Dia 7, tranquilo

Fico abismada com a resistencia da Ale e de sua confianca na Mae Natureza. Ela diz que tambem confia no medico e nas Middlewifes, (parteiras, nao sei se esta' certo assim), que sao mesmo umas gracas, tao carinhosas e parecem muito competentes. Nem acho tao bom assim ela estar lendo tanto sobre o assunto, mas ela argumenta que prefere saber de todos os riscos e de todas as possibilidades.

Apesar de tudo, hoje ela confessou estar bastante nervosa e apreensiva com a aproximacao da hora (Mamae, nao sou tao forte...). Choramos as duas, abracadas e o pai Nelson acolheu suas duas queridas com todo o carinho que sabe demonstrar e manter em situacoes mais ou menos criticas, como muitas que ja tivemos no decorrer desses 40 anos juntos.

Agradeco de todo coracao ao meu primo e amigos blogueiros pelo apoio gentil e sincero. Nao imaginam como fico feliz por poder fazer o "relatorio", sabendo que estao praticamente esperando conosco. Como e' linda e importante a amizade!

O priminho Shiost sempre esteve por perto nessas horas. Lembra do dia do nascimento da Christina? Voce e a Lucy estavam em casa com o Flavinho bebezinho, e presenciaram meu tombo espetacular que apressou o trabalho de parto em 15 dias! Coisas da vida.

O dia amanheceu brusco e fresquinho, mas no meio da manha ja estava mais quente e mormacento, otimo para praia, mas nao fomos. A Ale resolveu descansar e fizemos companhia. Choveu um pouco, bem fininho e depois bateu um vento norte varrendo as nuvens e trazendo com o sol um calor de verao, o primeiro dia quente ate' agora. O Nelson se besuntou de protetor solar e foi correr na praia, voltando inebriado com o por-do-sol e o arco-iris, de morrer de lindo.

No inicio da noite fomos homenageados pelo Jimmy, que fez o jantar com a facilidade e desenvoltura de um Cordon Bleu, fiquei impressionada, deixando ao mesmo tempo limpa a cozinha.