quinta-feira, setembro 21, 2006

AVENTURAS DE ROBSON - Capítulo II

Robson e Jane recebem visitas de despedida

Esqueci de dizer que Robson é um homem moreno, alto, malhado pelo trabalho árduo que faz e bonito, além de carismático. Pode ser definido como um dínamo. E que a Jane é linda, artista plástica e de personalidade forte, digna do marido.

No dia da Grande Viagem para o Brasil, depois de cinco longos anos batalhando exaustivamente, Robson e Jane recebem alguns amigos que vêm se despedir. Entre eles, Fernanda, que demonstra grande afeto pelo casal. Nelson e eu já estamos totalmente presos às narrativas que ele encadeia uma na outra.

Num certo momento, a amiga pergunta: “Robinho, você já abriu o cofre?”, ao que ele responde tranqüilamente: “É mesmo, está na hora!”

Levanta-se e some por alguns segundos. E a moça nem bem começa a contar sobre o tal “cofre”, quando ele volta para a sala com ferramentas e uma caixa de madeira crua e clara, que ele mesmo fez. Senta-se e começa a desmontar a caixa, que deve medir uns 40cm por 25 cm e uns 25cmm de altura. Parece muito pesada. Em expectativa, aguardamos para saber o que contém. Ao sair a tampa, mostrou-nos o conteúdo: moedas americanas, de todos os valores. Enquanto ele contava o dinheiro, Jane e a amiga explicam que ele guardava absolutamente todas as moedas que recebia de troco, desde que chegou lá; que na primeira folga confeccionou o “cofre” de madeira forte, muito bem pregado, com a abertura comprida e fina para as moedas e que nunca tentou pescar nenhuma delas até esse dia. Quando ele terminou a contagem, havia 1.500 dólares e alguns cents!

Ohhhhhhhhhhhhhhs e vivas depois, a amiga Fernanda, muito entusiasmada, pergunta: “Robinho, você já contou daquela vez que você fez sociedade com o mendigo?”

E ele: “Ora, ele não era bem mendigo...”

“Como não era mendigo?! Conta aí!”, pede ela.

Ele começa:

“Foi logo que comecei a ganhar um pouco de dinheiro e fui abrir uma conta no City Bank"...

Continua...

6 Comments:

At 21/9/06 9:16 PM, Blogger marianicebarth said...

Este comentário foi removido por um administrador do blog.

 
At 21/9/06 9:22 PM, Blogger marianicebarth said...

(Que droga! Por mais que a gente capriche, sempre vai uma palavra errada! Excluí o meu próprio comentário por causa de uma palavra...)
Aviso aos Navegantes: Robson existe, não é fictício! E todas as histórias que vou contar também são verdadeiras, fazem parte do meu diário de New York. Parece bom demais para ser verdade? Ainda bem que existem pessoas como ele!

 
At 21/9/06 9:53 PM, Blogger Antônio said...

Detesto ver histórias de pessoas bem sucedidas e sem defeitos. Por favor, conte-me os milhares de defeitos do Robson e da Jane.
Perfeito, só eu!

 
At 21/9/06 11:04 PM, Anonymous Anônimo said...

Essa estória de sociedade com o mendigo atiçou a minha curiosidade.
Pena que ficou para o "próximo capítulo"!
Esse negócio de blog vicia mais que outra coisa com B...... bingo, mas não o beneficente!
Shiost, vc. que sabe português é estória ou história? Não tem aquele "lance" de H só ser para países e essas coisas???

 
At 23/9/06 8:28 AM, Blogger Antônio said...

Aboli completamente a palavra "estória" de meu vocabulário. Acho-a muito feia e inútil. Uso história para todas as situações.

 
At 23/9/06 12:06 PM, Anonymous Anônimo said...

Gente, marian também sou eu, Propriéia, a filósofa feliz. Nas várias tentativas para criar um nome para o tal blog, saiu isso e agora, quando digito sem ler, acontece.

 

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