Bug, amor antigo

BUG

Sodade, meu bem, sodade...

Sodade do meu amor... (de Zé do Norte)

Acho que todos conhecem a música.

E meu amor mais recente é o Andrézinho...

E talvez vocês não aguentem mais de tanto que falo dele. Mas é o jeito, não? Se vocês pudessem sentir o cheirinho dele, a maneira como o corpinho dele se amolda ao corpo de quem o está carregando e se entrega, molinho e quentinho... Parece que adora um colo... Ai, meu amorzinho... Estava até agora revendo as fotos dele, os filminhos com o chorinho, os sorrisos, as caretinhas...

Sodade, meu bem, sodade...

Sodade do meu amor...

Mas a vida tem de continuar. Então vamos mudar de assunto (por ora).

Estou de volta há 5 dias e ainda não cheguei de todo. Meu fuso ainda está confuso, na sexta capotei às 5 da tarde, acordei à meia noite e passei a noite em claro. No sábado fui à Cobasi comprar os remédios para o Bug (meu cachorro de 10 anos, que não sabe que é um Rottweiller, pensa que é um gatinho e ronrona, mas todo mundo acha que está rosnando e morre de medo). Ainda bem que a Norinha Nádia foi comigo, pois comecei a capotar lá mesmo e ela teve de me ajudar a pagar, e ainda precisou voltar dirigindo. Cheguei e fui dormir imediatamente, nem consegui dar os remédios.

Meu cachorro-que-pensa-que-é-um-gatinho sentiu minha falta mais do que todos e ficou até doente de tão deprimido. Não atendia mais aos chamados e pensaram que estava surdo. Mas foi só ouvir minha voz e ficou elétrico, batendo na porta da cozinha com a patona. Abri e a cara de felicidade dele era comovente. Meu "gatinho" ronronava que dava gosto, as orelhas bem baixas e o toquinho de rabo girando como um ventilador...

Como é bom ser amada...