TEMPLO DE JÚPITER EM TERRACINA
A vida é um corredor com portas. Vamos passando por elas sem notar. Se pudéssemos viver novamente a mesma vida, escolheríamos algumas portas e entraríamos em salas com móveis e objetos interessantes para cada um de nós.
Uma das portas daria para uma praia de areia branca e água azul, deserta, só minha, onde eu poderia ficar o tempo que desejasse...
Outra porta daria para uma sala cujas paredes seriam forradas de estantes cheinhas de livros de todos os assuntos que prefiro, sofás e poltronas confortáveis e, ao canto, um computador de última geração. Janelas altas iluminariam o ambiente, onde nunca seria noite. Teria também uma enorme travessa cheia de mangas, uvas, bananas, peras, maçãs e todo tipo de frutas secas, que seriam magicamente trocadas e a fruteira nunca ficaria vazia. No outro canto um aparelho de som tocaria em surdina minhas músicas prediletas. Pensando bem, talvez eu nunca mais saísse dali. Provavelmente eu me esqueceria de sair...
Porém, tomaria o cuidado de avisar as pessoas queridas que poderiam entrar e participar do "meu canto" quando quisessem...
Estas portas do Templo de Júpiter nos fazem pensar que cada porta sai para o ar livre e para uma escolha diferente.
Que tal vocês pensarem em que portas vocês entrariam e o que estaria por trás das portas que vocês mais gostariam?
posted by marianicebarth @ 21:31
10 comments
10 Comments:
Errata: onde está escrito paredes seria, leia-se seriam... Estou ficando descuidada...
Essa tarefa é para se pensar.
Gostaria que uma das portas desse também para um mar, visto de cima; outra para a montanha que considero algo muito misterioso; a terceira se abriria para uma sala cheia de livros de minha predileção, mas ao invés de sofás e poltronas, me contentaria com uma rede! Só um detalhe aqui bem diferente do seu: ao invés de dia, gostaria que existissem noites e noites cheias de estrelas! No lugar de frutas que também amo, doces maravilhosos e... uvas passas! Em meio a tudo isso um computador, não importa de que geração desde que desse para "falar" com vocês!
Janelas, adoro janelas, elas abrem vista para o mundo e me convidam para sair e passear ....e sobretudo, deixam entrar o sol para aquecer e alegrar minha vida!
Giuseppe Turini
Turini é meu amigo escultor, poeta, inteligentíssimo.
Primeiro vamos fazer uma análise "psicológica" do texto. ("psicológica" entre aspas porque ninguém deve se atrever a analisar ninguém). Gostei de seus sonhos, uma mulher de bom gosto, centrada e que não se esqueceu de abrir uma porta para os amigos. Eu gostaria de chegar no seu céu.
Agora vou falar da porta que eu escolheria: primeiro uma porta que me levasse a uma multidão. Gosto de gente, de povo, de multidão alegre.
Gostaria tbm de uma porta QUE me levasse para o campo, para ver animais,ouvir pássaros, para uma roça de milho, bem viçosa, me encobrindo, já com espigas.
Em primeiro lugar justifico minha ausência pela razão de meu monitor estar apagando repetidamente e vou usando precariamente até ir para os states e trazer um monitor de plasma.
Em segundo lugar gostaria de uma porta que desse para as padarias de Perdizes onde a Ana mora, são quatro dos níveis mais variados, a melhor delas parei de ir pois mesmo sendo tão boa não tem açucar mascavo pra botar no café, reclamei e fui gozado pelo atendente.
falou o Zecão
PROTESTO!!!!! GREVE NOVAMENTE?
COMO FAZER COM OS COMENTARISTAS ANSIOSOS!!!??????
Estou dando um tempo para todos os meus (agora 5, com o Turini...) leitores se manifestarem. Mas parece que não adianta esperar mais pelo Shiost, que deve estar "iluminando" outras paragens em companhia de Mesmeu...
Achei essa porta da Nice muito boa. Também trocaria as frutas por doces, torta de camarão, cerveja e cigarro. As músicas também seriam outras: trocaria o Xitãozinho e Chororó, Zezé de Camargo e Luciano, que ela tanto adora por Mozart, Tom Jobim e Bill Evans. Livros, só romances, de preferência de mestres. Nunca Best-sellers tipo Sidney Sheldom, Danielle Still e nem auto-ajuda. E também seria sempre dia. Um dia nublado, sem sol, pois o sol não gosta de mim(frase meio batida, mas necessária ao texto). Ia me esquecendo do micro de última geração. Tem que ter.
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