domingo, janeiro 10, 2010

Esses Capricornianos... Parte 2



Esses Capricornianos...

Ele não é visionário, nem místico e é difícil para ele ter fé no intangível, mas muitas vezes ele é atraído pelo mistério que envolve o aprendizado das leis energéticas que governam a vida. Isso é muito diferente.
Gente excêntrica, esses capricornianos. Com um regente tão poderoso e fatídico como Saturno, não devemos estranhar que seja tão difícil conhecê-los.
Existe também outro estranho paradoxo com Capricórnio: o conflito entre o social e o individual. Muitos deles são demasiado sensíveis às opiniões e valores do mundo e dão muito valor a coisas como boas credenciais e boa educação, roupas corretas, o bairro certo, a escola certa para os filhos, a imagem social correta. Sua apresentação social é sempre impecável e insiste em obedecer às regras implícitas quanto ao que é certo e apropriado.
A vida dos capricornianos em geral se divide em duas partes bem distintas. Na primeira, que na maioria das vezes inclui uma infância restrita e sem atrativos, o cabrito é frustrado e acabrunhado por alguma responsabilidade e, de certo modo, fica à mercê da sociedade e das responsabilidades. Provações — interiores ou exteriores — parecem fazer parte do treinamento dos capricornianos na escola da vida, e se a vida não lhes oferece isso, eles mesmos as criarão. Você pode ver muitos deles no início de sua vida impondo-se difíceis tarefas, como se quisessem realmente conhecer essa espécie de frustração. Podem fazer isso tomando conta de pais velhos e doentes, ou trabalhando em coisas que lhes desagradam profundamente, ou envolvendo-se num casamento que os limite por completo, como precisassem de uma espécie de perpétua autopunição e trabalho forçado.
Ele não se permitirá qualquer prazer ou vício. Vive comedidamente como se não tivesse dinheiro bastante. É como se durante todo esse tempo uma poderosa determinação e ambição ardesse dentro dele, com uma imensa força de vontade.
Mas esses primeiros trinta anos de treinamento servem a um propósito: ele está planejando o seu destino. Observe-o então, quando esse tempo tiver passado e ele estiver livre dessa prisão auto-imposta. Sua meta final pode ser material, como uma firme posição financeira, ou pode ser uma ambição no sentido criativo, ou seja, tornar-se um grande pintor ou escultor, um escritor ou músico famoso. Pode ser também uma ambição interior — como o autoconhecimento ou algo mais oculto. Mas, seja qual for a sua meta, nos primeiros anos de sua vida esse capricorniano desenvolveu uma vontade tão ferrenha de vencer que, mesmo demorando um pouco para alcançá-la, não há dificuldades nem obstáculos que consigam detê-lo.
Capricórnio é muito tenaz. Jamais desistirá de um projeto só porque o caminho é um pouco pedregoso. Se você quer apostar no sucesso da vida de alguém, aposte num capricorniano. Não que não haja um que falhe, isso ocorre a muitos deles. Mas aquele que está expressando verdadeiramente sua natureza é um VENCEDOR CERTO.

Puxa! Que inveja! (construtiva... (risos)... gostaria de ser tudo isso...)
Trabalho e sucesso não são o retrato completo de Capricórnio. Por estar muito preocupado com estrutura e tradição, sua vida em família também é muito importante. Estrutura social é também uma tônica neste signo, e é com muita seriedade e senso de responsabilidade que ele encara o casamento e os compromissos familiares e querem ser considerados pessoas responsáveis; sua auto-imagem é importante, para que o mundo os veja dessa maneira. A idéia de desfazer um casamento ou de ofender a família é muito penosa para o capricorniano; ele prefere suportar um casamento em que o amor já acabou há muitos anos por causa de seu respeito pelas estruturas sociais e pela segurança, muito forte nele.
Esse traço é mais representativo de capricornianos mais velhos, uma vez que muitos signos só mostram suas cores reais por volta dos trinta anos, e Capricórnio às vezes até mais tarde. Mas o capricorniano consegue suportar esse amargo dever até o ponto de tornar sua vida e, às vezes, a daqueles que o rodeiam, um verdadeiro inferno. Dever é uma faca de dois gumes; e a culpa sempre atormenta esse signo: uma vaga culpa da qual não consegue se libertar e que o faz acumular responsabilidades que não são suas. O problema é que muitas vezes outras pessoas se apóiam nele e se aproveitam dele, o que contribui para aumentar suas suspeitas e desconfianças quanto às motivações alheias. E ele raramente percebe que essa é sua própria maneira de ser.
Nossa! Que signo complexo! Vamos fazer uma pausa para meditação... A terceira e última parte virá amanhã.

4 Comments:

At 10/1/10 7:55 PM, Blogger Polemikos said...

dever, compromisso : eu concordo

mas esta história de culpa eu não reconheço!

 
At 10/1/10 9:28 PM, Blogger marianicebarth said...

Ela se refere a alguns deles, às vezes, muitas vezes, a maioria deles etc. e não todos.

 
At 10/1/10 9:54 PM, Anonymous primacaçula said...

O TEXTO ANTERIOR TEM MUITO MAIS A VER COMIGO.

NESTE, PARECE QUE MEU AUTO-CONHECIMENTO ANDA BASTANTE PRECÁRIO!

 
At 10/1/10 10:08 PM, Blogger marianicebarth said...

Gente querida, últimamente comprei um Office novo e ele tem me dado banhos! Sempre escrevi o texto no Word para ficar mais fácil e quando transfiro para cá fica diferente, parecendo aquelas medonhas traduções do Google.

Esta postagem, por exemplo, acho que o Turini e a priminha leram durante esse problema e deve ter parecido a vocês uma coisa muito esquisita, não foi assim?

Pois só agora entendi que tem um caminho próprio para os blogs para que não aconteça essa triste situação.
Priminha, peço que você leia de novo esta postagem, a parte 2. E depois me diga se foi melhor. Ao Turini peço a mesma coisa. Agradeço aos dois.

 

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