terça-feira, setembro 25, 2012

DOMITILA Gata Brava




Tanto tempo! 
Desde que Rebecca veio ao Brasil, há três anos já, que venho pensando em ter uma gatinha. E depois, com o nascimento do Andrezinho, a vontade de ter em casa uma gatinha foi crescendo cada vez mais.

Mas a verdade - vou confessar - é que gatos sempre fizeram parte do meu cotidiano familiar. E como gosto deles! Então, para confessar tudinho mesmo, devo dizer que estava realmente precisando de uma gatinha.

Uma gatinha e não um gatinho. Por quê? Porque elas são mais carinhosas, mais companheiras. 
Queria que fosse novinha, dois a três meses no máximo, para que se acostumasse comigo, com meus familiares e com os diversos espaços da nossa casa. 
Sempre tive pseudo siamesas ou (ou seja, gatas com a aparência dessa raça). Tive duas, uma mais linda que a outra, que comprei e que foram especiais. E outras que não cheguei a amar tanto. Todas de estrutura física esguia, cauda fina e comprida. Não queria mudar, mas desta vez não queria comprar. Num passado mais remoto só tive autênticos vira-latas, dos quais não guardei grandes memórias e que não davam nenhum trabalho. 

Julgo-me um pouquinho entendida em gatos, embora quem cuidasse deles era mamãe. Eu apenas usufruía da beleza e da maciez no toque e muito cedo aprendi a respeitar e admirar a diferente personalidade felina, que não se deixa prender, nem escravizar. 

Há pouco mais de dois anos comecei a procurar. Nas clínicas veterinárias, pela Internet, nas ONGs, sem encontrar. Sem encontrar “aquela”, a coisinha única em que eu bateria os olhos e já reconheceria, “saberia” que seria a minha. 

A busca foi tranquila e paciente. As pessoas das ONGs pressionavam um pouco e algumas vezes quase me deixei levar. Mas a dúvida persistia. Eu não queria uma gatinha, queria AQUELA. Esperaria por ela. 

Minha neta Jéssica, de 21 anos, também aficionada por gatos, cerrou fileiras comigo e passei a procurar com mais afinco. A outra neta, Gabi, de 22 anos, e minha norinha Nádia começaram a ajudar. Procuramos em sites de adoção, vimos alguns gatinhos fofíssimos, mas ou eram machinhos ou já tinham sido doados... 

E, em 1º de Maio deste ano de 2012, aconteceu uma coincidência. Apesar de que acredito que coincidências não existem... 

5 Comments:

At 25/9/12 5:33 PM, Blogger marianicebarth said...

Amigos, vão encarar? Uma história com uma gatinha?

 
At 26/9/12 7:44 AM, Blogger caos e ordem said...

Aleluia, aleluia, entrei aqui em um momento que não posso parar com mais calma. Volto depois para ler direitinho e me deleitar com as suas palavras, seu estilo, sua narração. BENVINDA Domitila, que já teve o grande mérito de provocar o retorno da nossa blogueira.
abração

 
At 26/9/12 9:37 AM, Blogger caos e ordem said...

Agora li o texto inteiro. Imagino Zélia lendo e comentando, vc. só poderia querer uma gata, pois já tem um gatão que é o Nelson.
Admirei muito seu capricho em esperar e escolher, escolher e procurar, queria AQUELA.
ABRAÇÃO

 
At 27/9/12 9:35 PM, Anonymous timtim said...

Meu pai chama João Gato, minha mãe Gata Maria, meus irmãos todos são gatos, veja só que gataria! Esta é uma trovinha da minha infância e que me veio à lembrança, ao ler o blog "da gata" e o comentário do Zecão.
Sabia que tenho ogeriza a gatos?
Admiro os bichinhos, gosto de quem gosta de gatos, mas não tenho "liga" para adotar um(a). Continue, quero acompanhar esta adoção.

 
At 28/9/12 10:33 PM, Blogger marianicebarth said...


Ah, Timtim, ojeriza? Mas então você não é tão perfeito como eu pensava... Rsrsrs...

 

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