sexta-feira, maio 29, 2009

A PEQUENA LOJA NUMA RUA ESCURA


Estou andando por uma rua pouco iluminada. Já anoiteceu e cai uma chuva fina de fim de outono. Poucos são os transeuntes, envolvidos em pesados casacos e sobretudos. O comércio fechou suas portas há algum tempo. Por isso tive a atenção despertada ao atravessar uma rua estreita e deserta, em que brilhava a luz solitária de uma lojinha, aberta ainda. Após alguma hesitação, dirijo-me para lá, passando entre altos muros, portas antigas e venezianas fechadas. O silêncio é absoluto e envolvente.

A loja, fracamente iluminada, parece pequena, mas em sua vitrine há uma variedade de objetos incoerentes. Tento inutilmente encontrar uma ligação entre eles; brinquedos e camafeus, tecidos finos e lindas caixinhas de vários tamanhos; fitas de cetim e blusas de cashmere; roupinhas de bebê e um punhal de punho rebuscado; caixas de costura e um copo de cristal; echarpes e uma estatueta em resina transparente representando uma bela cabeça feminina, mas que surpreende portando uma peruca de cabelos maravilhosos; um vaso de rosas frescas num canto e muito mais. “Um bazar oriental” — concluo surpresa, intrigada e muito interessada, pois tudo é de alta qualidade e gosto apurado.

O tempo parou. Estou tão entretida que mal percebo o velhinho de cabelos brancos revoltos e olhos sábios, que me convida a entrar. Diz que essa não é uma loja comum, pois posso escolher alguma peça, apenas uma entre as preferidas, para levar comigo, se quiser e, que o único pagamento é deixar alguma coisa em troca. Franzo as sobrancelhas, sem acreditar... Ele explica que a loja tem de tudo o que há no mundo. Sorrio do exagero, cativada, mas penso que há alguma coisa estranha.

Entro e fico instantaneamente maravilhada com a temperatura perfeita, o colorido, o perfume das rosas, a suave luz indireta e a música no ar, ao fundo. A loja, que parece pequena por fora, tem vários recintos e cantos atulhados de coisas diferentes e raras. O velhinho acompanha-me só até a primeira sala e me aconselha a ficar à vontade e a não me preocupar com o tempo, pois não pretende fechar antes da meia noite. Andando devagar pelo piso inteiramente coberto por tapetes macios, entrego-me ao privilégio de examinar cada peça com cuidado: porcelanas finíssimas, pratos sofisticados, talheres de prata e de ouro, principescos, vasos de alabastro, estatuetas de âmbar, mármore e bronze, um lindíssimo Buda, tiaras e coroas reais, incrustadas de pérolas, rubis e safiras, colares e anéis de diamantes, pulseiras.. “Devo estar sonhando”, penso... Rolos de seda, lãs, rendas preciosas; coleções de objetos raros, livros em primeira edição, CDs, DVDs, fitas de vídeo, velhos discos LP e raridades em 78 rotações; sapatilhas de balé, botas pesadas para montanha e para neve; sinos de latão e bronze em vários tamanhos e desenhos, cincerros e apitos; um ou outro instrumento musical, entre eles um dourado saxofone que me atraiu muito. Paro de resistir ou julgar e resolvo entrar na brincadeira.

Continuo andando, cada vez mais deslumbrada com a gama de tesouros. Não consigo me decidir. “O velhinho disse que posso levar qualquer coisa”. Mentalmente, anoto algumas opções: uma máquina de costura, uma xícara de porcelana, ou aquela sopeira que sempre desejei; um sino; aquela echarpe de lã macia e leve como pluma, o livro pequeno e antigo, o saxofone ou... o cavalo! (ora, um cavalo de verdade, como diz o cartaz com a foto e o pedigree, não posso acreditar!) ou a passagem com estadia para aquela praia de sonho no Caribe, ou ainda o cruzeiro para as Ilhas Gregas. Experimento não raciocinar mais, estou transportada para um estado de euforia diferente de qualquer outro. “Isto é magia pura: todos os meus sonhos, desde criança, estão ali, à minha disposição, será possível?” E de repente, já estou querendo checar: “será que vou encontrar o sonho mais divertido que já tive: “o meu Jaguar”? Nem bem pensei e lá estava ele: entre outros carros, um Jaguar do modelo e cor exatos do velho sonho, o “meu” carro, meu sonho secreto que nunca pensei realizar. Sorri para a idéia. “Poderia ser meu agora?!” Imagino-o na minha garagem. Imagino minhas mãos no volante, ruas e paisagens passando pela janela. Sinto a tentação de levá-lo. Mas quero ver mais e continuo andando, o Jaguar engrossando a lista mental.

A próxima sala é apenas um canto com prateleiras, papéis e fotos. Um discreto cartaz diz que você pode ter aquelas coisas, no momento em que quiser. Isso é mesmo incrível! São escrituras de imóveis de todo tipo, desde pequeninas cabanas de caça, casas, apartamentos ou palácios e até castelos, “no estado”... tudo ilustrado com fotos coloridas. Há também fazendas, chácaras e propriedades rurais, de tamanhos diversos. E, no último canto, moedas antigas, de ouro e prata. “Não, isso não existe, não pode ser! A brincadeira já vai longe demais. Mas... pensando melhor, tudo isso apenas significa, nada mais nada menos, do que objetos de troca”... — mas saio dali.

A última sala, ao fundo, parece abandonada em relação às outras. Penso que deve ser um depósito e estou quase virando as costas, quando o velho e conhecido arrepio me eriça a nuca. “Vou entrar sim, vou ver tudo e no fim decido entre as coisas que já escolhi; estou me divertindo muito e ansiosa para ver como o velhinho vai resolver a situação”.

Nesta sala não há tapetes e o piso de madeira lavada e cinzenta está empoeirado, assim como as prateleiras e as poucas peças, toscas e sem graça em comparação com a riqueza e brilho das salas anteriores. “Estou certa de que ninguém chega até aqui, devem correr os olhos e voltar correndo para os sonhos maiores. Mas vamos ver o que está guardado aqui tão displicentemente... Ninguém limpa esta sala? Tanta poeira...” Vou observando: uma pluma de cauda de pavão, uma de faisão, um livro grosso e pesado de capa muito manuseada, pequenos seixos pardos de rio, uma carta de amor amarelada dirigida a alguém chamado Henry, uma velha colcha de retalhos, um dedal meio amassado, um par de óculos de aros dourados, uma ponta de cobre de soldadeira antiga, um pé de sapateiro, um par de sapatilhas de balé muito usada, uma cesta de junco com tampa, muito estragada, dois ferros antigos de brasa, de passar roupa; um grande pilão rachado com mão em madeira de lei muito polida; algumas campainhas de bicicleta, algumas chaves de todos os tamanhos, pedaços de arame de várias espessuras, uma taça de cristal antigo, embaçada de dar dó, um pequeno baú feito à mão, de madeira escurecida e lascada à faca... Novo arrepio na nuca, este mais forte.

Paro bruscamente. Pego o baú. Sinto seu peso, espano a poeira. — “Parece um cofre em miniatura do tesouro de piratas...” Não tem mais de 25 centímetros e é de madeira maciça, a tampa arredondada. O fecho de ferro parece que aderiu, pois não se solta. Reviro-o entre as mãos e alguma coisa se mexe lá dentro e cai no forro da tampa, fazendo um barulhinho surdo. “Deve ter um forro macio, talvez veludo...”. Percorro sua superfície com dedos e olhos, apertando cada tacha e cada saliência e nada do fecho abrir. “Deve ter um segredo” — pensei. Depois de longa manipulação sem resultado, acabo desistindo e o recoloco no lugar.

Sigo em frente, olhando as outras coisas, mas não consigo ver mais nada. O bauzinho cresce em minha mente e exerce agora uma desafiadora atração, de problema não resolvido. Volto atrás e o seguro, decidida a abri-lo, custe o que custar. Uso força, uso as unhas, mas nada acontece. Examino bem cada milímetro e descubro logo abaixo do fecho meio enferrujado, uma fenda vertical quase imperceptível na madeira, de quase um centímetro por nem dois milímetros. “Pode ser uma fechadura, mas onde está a chave? Tem de ser uma chave bem estreita para caber nessa fenda..”. Mas não vejo nenhuma chave. “É claro que tem chave! Pode estar na coleção!” A lembrança vem num átimo.

Levando o bauzinho, vou até o canto da coleção de chaves avulsas de todos os tamanhos e escolho a menor, mas não é fina o suficiente, não entra. Onde estará a chave perdida? Procuro na prateleira do bauzinho, mas no espaço vago não há nada. Outra idéia vem à cabeça: “Quem sabe caiu no chão?” A sala é mal iluminada e preciso me ajoelhar no chão sujo de tábuas nuas e ásperas. “Inútil. Nem sombra de chave. Foi perdida”. Fico desolada, mas agora, não mais desisto: “Pense! Pense! Vamos"!” Mais uma idéia chega: “Na prateleira, por trás, não olhei direito!” Passo a mão, levanto os objetos vizinhos. “Nada! Não há nada!” Mas olhando melhor, há um vão entre a prateleira e a parede, mas só se vê poeira. Passo as unhas, que ficam em estado lastimável. Mas isso também não resolve. Outra idéia acode: “Os arames! É preciso ir mais fundo!” Corro buscar, virei criança e estou gostando disso. Escolho um pedaço forte e fino e volto ao vão da prateleira, rente à parede. Corro o pedaço de arame, até encontrar algo. Bingo! Um objeto de metal, deslocado em meio à poeira acumulada, depois de limpo faz surgir uma pequena e estreita chave, de complicado perfil. Coloco-a na fenda e parece que ela é sugada, de tão certinha. Ajeita-se e gira com uma leve pressão, como se estivesse azeitada. Clique! O fecho salta e a tampa se abre.

Dentro, em seu berço de veludo negro intocado pelo tempo, repousa a mais linda chave que já vi em toda a minha vida. Meus olhos enchem-se de lágrimas, sem motivo. Ao lado dela um rolinho de papel tão fino e transparente que, ao ser aberto, quase se desfaz. Nele, algumas palavras num idioma desconhecido. Eu tinha de descobrir o que estava escrito. Não há mais nenhuma dúvida. Nesse momento jogo fora as anotações mentais, o cavalo, as viagens, a porcelana e o Jaguar. Quero o baú. Não sei por quê. Não importa. Só sei que estou profundamente emocionada e que desejo aquela chave, com todas as minhas forças. E o significado das palavras. Com o baú nas mãos, fui conversar com o velhinho e buscar dele a solução do enigma.

— Você fez uma excelente escolha, minha filha. São poucas as pessoas que encontram esta rua e esta loja e, entre essas pessoas, são raras as que escolhem com sabedoria.

Mostro a ele o papel com as palavras e ele conta que a pessoa que trocou isso há muito tempo, traduziu: — Esta é a chave de todas as Idéias — e eu acrescento que, de todas as riquezas, esta é a maior, pois se multiplica.

— Você poderá criar o que quiser, com essa chave – diz ele. - Como esta é uma loja de trocas, não se usa dinheiro como valor, mas apenas objetos. Mas as pessoas enganam-se, pois não são elas que trocam os objetos, mas são eles que vêm aqui para trocar de guardião. Você leva a chave no baú e deixa alguma coisa de que você é guardiã. Não precisa estar com ela agora”.

Fico em silêncio, durante alguns segundos pensando “o que poderei dar em troca que seja tão valioso quanto este baú e seu conteúdo... O quê será suficiente?”

Adivinhando meu pensamento, o velhinho repetiu: — Não se preocupe minha filha. O valor dos objetos é relativo. Na última sala estão os mais significativos, na verdade, pois pertenceram a pessoas muito especiais. Só é preciso saber enxergar. Alguma coisa sob sua guarda está querendo trocar de guardião. Por isso, você encontrou a loja. O principal é que ela lhe tenha servido muito bem e que lhe seja importante. Você saberá. E voltará aqui para trazê-la. Algumas pessoas trocam coisas por dinheiro, ou cheques, pois não conseguem compreender o verdadeiro valor das coisas.

Realmente, assim foi. Ao voltar àquela rua dois dias depois com um objeto interessante e muito querido, entreguei-o ao velhinho que o recebeu sorridente, recomendando que eu não divulgasse o nome ou o valor desse objeto a ninguém, pois isso não fazia diferença nenhuma para o objeto, mas seria fundamental no bom resultado da troca.

Até hoje sou guardiã da chave, que já me abriu portas de idéias incríveis.

Uma semana depois dos fatos que relatei, tentei encontrar a ruela só para conversar com o velhinho, mas por mais que tentasse, não conseguia me lembrar do endereço, pois nenhum dos objetos que estava comigo queria trocar de guardião. Também nunca mais me referi a coisa alguma como sendo “minha”.

16 Comments:

At 29/5/09 6:50 PM, Blogger marianicebarth said...

Este é um texto bem louco, bem sonho, ou coisa parecida. Mas ele me veio, como muitas das idéias naquele tempo: saiu de uma vez. Por favor, não se constranjam nas críticas. Podem ficar à vontade.

 
At 30/5/09 3:03 PM, Anonymous primacaçula said...

QUE BELA E PROFUNDA HISTÓRIA MOSTRANDO-NOS A IMPORTÂNCIA DO DESAPEGO. (Achei lindo..... os objetos é que querem trocar de guardião...)
É ASSIM QUE VEJO!
E AQUELE LIVRO, CONTINUA ESCREVENDO?
ESTOU NA EXPECTATIVA.

 
At 30/5/09 6:55 PM, Anonymous timtim said...

Nice, como membro mais velho do nosso "clube", tenho certos direitos, não é verdade? Por exemplo, o direito de dar umas caducadas. Em tempos anteriores você já publicou uma parte deste texto?
O texto é um primor de narrativa: acompanhei a vc pela ruela, senti a luz fraca, vi o "chinezinho" de cabelos de cabelos revoltos...
Depois fiquei tentando adivinhar o final: ela vai dizer que foi tudo um sonho. Parece um conto oriental, pleno de mistérios e rico em ensinamentos. Quero chegar a este ponto de não considerar os objetos, como coisas MINHAS. VOLTE A PENSAR NO LIVRO.

 
At 30/5/09 10:25 PM, Anonymous primacaçula said...

Caro Timtim.
Os objetos não é tão difícil!
Mas... as pessoas!!!

Lindo o jeito dela escrever. Se fosse um livro só o largaria amanhã!

 
At 31/5/09 2:11 AM, Blogger marianicebarth said...

Priminha e Timtim, estou indo bem devagar com o tal livro. Eu ia escrever do jeito que escrevi Uma Grande Paixão, preenchendo as lacunas com imaginação, mas alguns Straubs e uma Von Der Osten visitaram o blog e o nível deles é pra lá de alto e aí achei que preciso fazer uma pesquisa muito séria para falar dos antepassados sem cair na fantasia de correr o risco de levar uma bronca desses primos... E essa pesquisa deverá ir até Dresden, pelo menos até o início do sec. IXX.
Em resposta à pergunta do Timtim, até fiquei em dúvida e dei uma olhada nos textos anteriores, mas não. Andei sim, enviando por email para umas duas ou três pessoas, inclusive o Turini. Será que enviei para você, Timtim? Faz mais de dois anos...

 
At 31/5/09 5:00 PM, Anonymous primacaçula said...

ONDE ANDA O TURINI?
OCUPADO COM A FAMILIA QUE VOLTOU AO BRASIL???
VIU PORQUE NAO TENHO BLOG???
PARA NAO ANDAREM ATRAS DE MIM!!!

O teclado esta novamente n'ao digitando acentos... etc.

 
At 31/5/09 5:26 PM, Blogger marianicebarth said...

O seu teclado é sem fio? Se for, pode ser as pilhas. Se não for, digite Iniciar - Painel de controle - teclado - Harware

 
At 31/5/09 8:01 PM, Anonymous primacaçula said...

OBRIGADA, PRIMA, PELA DICA.

SE PARA CONTINUAR O LIVRO PRECISA PESQUISAR, PARA ESCREVER COISAS BONITAS COMO ESTA, NÃO!
Continue... somos leitores fiéis.

Já foi à Limeira???

 
At 1/6/09 12:05 AM, Blogger marianicebarth said...

Ainda não fui a Limeira. Que coisa, não? E o teclado? Consertou sozinho?
Obrigada por serem leitores fiéis. Vocês são ótimos!

 
At 1/6/09 2:00 PM, Anonymous primacaçula said...

NÃO! QUEM É ÓTIMA ESCRITORA É VOCÊ!
A humildade também faz parte dos seus predicados?

Meu teclado como uma boa parte do Planeta está "maluquete". Ainda bem que conserta sozinho sem terapias diversificadas.

 
At 1/6/09 7:14 PM, Blogger marianicebarth said...

Vocês é que são bons demais! Mas agradeço o elogio.

 
At 1/6/09 9:52 PM, Anonymous timtim said...

MÓS SOMOS ÓTIMOS! omde se lê Mós. deveria estar escrito um eme,mão, mão, meu teclado tamém pirou. mão escreve aquela letra depois do m .
Em lugar da letra que vem depois do m, sou origado a escrever m. Quamdo quero dizer o comtrário de sim, sou origado a dizer mão. Tamém a letra que vem depois do A, mão posso escrever. Fica difícil pulicar um texto. Tomara que o meu teclado tamém se comcerte sem precisar de terapia. A primacaçula disse uma gramde verdade (agora vejo que o teclado tamém mão escreve dois pomtos). A gramde verdade que a primacaçula disse é.
"desapegar-se dos ojetos é mais fácil do que perder a posse das pessoas".

 
At 2/6/09 4:29 PM, Blogger marianicebarth said...

Leiam de novo o comentário que o Timtim escreveu. Chorei de rir com as letras tricadas, quero dizer trocadas...

 
At 2/6/09 8:34 PM, Blogger marianicebarth said...

Ando pensando cá comigo, que teclados são objetos temperamentais, que se comportam um tanto aleatoriamente... Devemos observá-los atentamente, pois pôem-se a escrever coisas que são, no mínimo, muito, muito hilárias.
Vide o teclado da Primacaçula que renega os acentos e depois o do Timtim: parece que criou vida própria... e está mais engraçado do que qualquer comediante que já vi ultimamente! Ahahahhahah!!!!!!

 
At 3/6/09 9:09 PM, Anonymous timtim said...

Pelo menos para isto serviu o teclado
tricado, digo trocado: fazer a querida Nice se divertir. Eu não achei muita graça, mas encontrei um neto habilidoso que recuperou o teclado. Era falha mecânica mesmo.
Gostei muito, Nice, de vc se dar o trabalho de reproduzir meu comentário com os erros do teclado.

 
At 7/6/09 7:56 AM, Blogger caos e ordem said...

Deve ter mandado pra todo mundo, eu também já li esse lindo e fantástico sonho. Eu acho mesmo que saiu no seu blog.
A galera continua, queremos livro, queremos livro. Não fica pesquisando muito não, quando Noé fez a arca sabia que o dilúvio ia chegar e não havia tempo pra muita coisa.
Forças ocultas impediram sua vinda para Limeira, mas já progredimos e nós 4 já nos conhecemos pessoalmente.

 

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