terça-feira, outubro 03, 2006

Aventuras de Robson

Capítulo VI


Jane, Robson e toda a família, parentes e amigos agradeceram a Deus e ao Fabuloso Anjo (para ser Anjo de Robson, há que ser fabuloso...) a segunda chance. Mas Deus, nas Alturas, preparava para ele algumas difíceis tarefas e também, alegrias. Uma característica de que ainda não abordei: ele faz vôos em parapent... por isso o Arcanjo Especial Grau 9, importado diretamente da Associação Angélica para Usuários Radicais...

Já mais ou menos recuperado fisicamente e depois de acabar a reforma da granja e de trabalhar fortemente para cumprir seus compromissos, vendeu o caminhão velho, comprou uma máquina carregadeira e um novo caminhão. O dinheiro do velho ajudaria a pagar o novo. Mas, o comprador não honrou a dívida e Robson viu-se novamente apertado. Pensou em voltar a trabalhar nos Estados Unidos, mas...

Temos de voltar um pouco no tempo... Quando Robson foi para os USA pela primeira vez, recebeu o visto normal de seis meses que não renovou, ficando então ilegal por dois anos e meio, até que o dono do Metrazur resolvesse cuidar disso, pela lei de Imigração 2-45 I, decretada no mandato de Bill Clinton (que diz que todo empregador disposto a ser responsável por uma pessoa que seja necessária para ele, pode entrar com o processo de legalização). Nesse caso, Robson não poderia ter saído dos Estados Unidos antes desse processo ser concluído, mas seis anos depois, estava desesperado de saudade do Brasil. O desejo ardente e a determinação do casal de adotar um bebê brasileiro, também foi o fator decisivo nesse impasse.

Lembro-me da angústia de Jane com tudo isso: “Voltamos pro Brasil e tudo dá certo, Robinho trabalha e continua ganhando bem; ou, deixamos aqui tudo, todas as facilidades de vida e de ganhos, abandonamos o processo de legalidade e ele perde a chance de voltar. E se nada der certo? O que faremos? Cortamos a corda, queimamos a ponte? Que fazer, meu Deus? Mas, em compensação, preciso, precisamos adotar um bebê agora, senão ficará um pouco tarde para vê-lo crescer”... O resto vocês já sabem. Precisei falar com os dois para ter a autorização de tocar no assunto da ilegalidade.

Continuando: vendo-se novamente pressionado financeiramente, fez contato com o ex-chefe, que ficou feliz em tê-lo de volta. Tanto que resolveu o problema, mandando-o para o Havaí numa conexão Houston-Honolulu, onde passou uma semana, num Hotel Waikiki Ohana, numa praia cujo nome não entendi bem, parece Pap line (Robson contou tudo isso pelo celular que, às vezes, falhava um pouco...)

Se alguém souber mais a respeito, a narradora aqui vai adorar. Que venham informações!

A primeira coisa que fez lá na Terra Das Ondas Imensas, foi participar de uma visita guiada ao Centro Cultural da Polinésia, onde aprendeu sobre as culturas das tribos e, no final da visita, um Luau. (Uau!!!, que bárbaro!)

Mas, no dia seguinte, seu nome não seria Robson, se não fosse entrar em outra aventura quase fatal...

Continua

4 Comments:

At 3/10/06 3:23 PM, Blogger marianicebarth said...

Meus queridos leitotes, não resisti à tentação de colocar algumas observações, totalmente minhas, do tipo Arcanjo Especial Grau 9 etc... Mas, quem puder afirmar que isso não é verdade, que atire a primeira pedra...

 
At 3/10/06 3:25 PM, Blogger marianicebarth said...

Shiost, aconteceu de novo. Eu queria que aparecesse todas as publicações e republiquei o índice. Não só as duas primeiras não apareceram, como agora só aparecem as deste mês...

 
At 3/10/06 3:30 PM, Blogger marianicebarth said...

Achei! Deto, esqueça! Meu Deus, como dou trabalho ao Bloggurú Shiost!...

 
At 4/10/06 10:46 PM, Blogger marianicebarth said...

Ah, as poesias... As melhorzinhas, isto é, as que mais gosto ficaram em Refulgir...
O Robson está em NY pela terceira vez e Jane em Sete Lagoas. Vou continuar a saga deles com A História de Jane, mais curta.

 

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