sábado, dezembro 09, 2006

Zygmunt

AINDA ZYGMUNT BAUMAN

Para os que se interessaram, um resumo (leiam e percebam como cabe perfeitamente a escrita em espiral):

Nascido na Posnânia em 1925, judeu polonês, tinha 14 anos quando fugiu para a Rússia em 1939, escapando do Holocausto com sua família. De lá voltou após a guerra, filiou-se ao PC, estudou na Universidade de Varsóvia, casou-se com Janina, com quem teve três filhas: Anna (matemática), Lydia (pintora) e Irena (arquiteta). (Eeeeh, DNA!!!)

Zygmunt e Janina trabalharam, ele como Professor da Universidade de Varsóvia, ela como Editora de Enredos Cinematográficos, até que uma nova onda de anti-semitismo e repressão forçou-os ao exílio.
Após três anos em Israel, Bauman foi convidado para chefiar o Departamento de Sociologia da Universidade de Leeds, na Inglaterra, onde permanece até hoje com a família.

Estabelece a diferença entre Pós-Modernidade e Pós-Modernista, enfatizando que, do mesmo modo que ser um Ornitólogo não significa ser um pássaro, ser um Sociólogo da Pós-Modernidade não significa ser um Pós-Modernista, o que definitivamente não é.

Pós-Modernidade significa uma sociedade, um tipo de condição humana, enquanto que Pós-Modernismo se refere a uma visão do mundo que pode surgir, mas não necessariamente da condição Pós-Moderna.

E nas palavras dele:

“Ser um Pós-Modernista significa ter uma ideologia, uma percepção do mundo, uma determinada hierarquia de valores que, entre outras coisas, descarta a idéia de um tipo de regulamentação normativa da comunidade humana e assume que todos os tipos de vida humana se equivalem, que todas as sociedades são igualmente boas ou más. Enfim, uma ideologia que se recusa a fazer julgamentos e a debater seriamente questões relativas a modos de vida viciosos ou virtuosos, pois acredita que não há nada a ser debatido. Isso é Pós-Modernismo.
Mas sempre estive interessado na Sociologia da Pós-Modernidade, compreender esse tipo curioso e misterioso de sociedade que vem surgindo ao nosso redor. E a vejo como uma condição que ainda se mantém eminentemente moderna no seu esforço de modernização compulsiva, obsessiva, Modernidade sem ilusões.”

2 Comments:

At 9/12/06 4:39 PM, Anonymous Anônimo said...

Este assunto é para o meu filho André. Sou uma socióloga aposentada. Me cansei de tantas teorias! Troquei algumas coisas por outras que preenchem o vazio existencial de muitas pessoas. Creio que a minha escolha pela sua arte foi bastante correta. O Sr. Zygmunt, porém, é bastante simpático!

 
At 10/12/06 3:24 AM, Blogger caos e ordem said...

Que beleza, além de um desenho tão bem feito agora um resumo bibliográfico, que proveitosa a leitura do blog. Não podia imaginar que Mr. Zygmunt continua vivão.
E o outro lá do REFULGIR anda tão apagado que nem escreve nem comenta.

BR UNO SURF IS TEEN

 

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