sábado, março 15, 2008

Algumas respostas

Estou lendo um livro muito interessante. E nele estou encontrando algumas respostas que procurei a vida toda. Já estava desanimando de encontrá-las.
Vou transcrever alguns dos conceitos que me intrigaram: 


"O pensador compulsivo, ou seja, quase todas as pessoas, vive em um estado de aparente isolamento, em um mundo povoado de conflitos e problemas. Um mundo que reflete a fragmentação da mente em uma escala cada vez maior.
A iluminação é um estado de plenitude, de estar "em unidade" e, portanto, em paz. Em unidade tanto com o universo quanto com o eu interior mais profundo, ou seja, o Ser. A iluminação é o fim não só do sofrimento e dos conflitos internos e externos permanentes, mas também da aterrorizante escravidão do pensamento. Que maravilhosa libertação!
Se nos identificarmos com a mente, criamos uma tela opaca de conceitos, rótulos, imagens, palavras, julgamentos e definições, que bloqueia todas as relações verdadeiras. Essa tela se situa entre você e o próximo, entre você e a natureza, entre você e Deus. É essa tela de pensamentos que cria uma ilusão de separação, uma ilusão de que existe você e um "outro" totalmente à parte. Esquecemos o fato essencial de que, debaixo do nível das aparências físicas, formamos uma unidade com tudo aquilo que é.
Pensar se tornou uma doença. Se for usada corretamente, a mente é um instrumento magnífico. Entretanto, quando a usamos de forma errada, ela se torna destrutiva. Para ser ainda mais preciso, não é você que usa a sua mente de forma errada. É ela que usa você. Essa é a doença. Você acredita que é a sua mente. Eis aí o delírio. O instrumento se apossou de você.
Pergunto então: você consegue se livrar da sua mente quando quer? Já encontrou o botão que a "desliga"?
Se não consegue é porque a mente está usando você. Estamos tão identificados com ela que nem percebemos que somos seus escravos. É quase como se algo nos dominasse sem termos consciência disso e passássemos a viver como se fôssemos a entidade dominadora. A liberdade começa quando percebemos que não somos a entidade dominadora, o pensador. Saber disso nos permite observar a entidade. No momento em que começamos a observar o pensador, ativamos um nível mais alto de consciência. Começamos a perceber, então, que existe uma vasta área de inteligência além do pensamento, e que este é apenas um aspecto diminuto da inteligência. Percebemos também que todas as coisas realmente importantes como a beleza, o amor, a criatividade, a alegria e a paz interior, surgem de um ponto além da mente.
É quando começamos a acordar".

6 Comments:

At 16/3/08 3:02 AM, Blogger caos e ordem said...

às vezes vou falar pra Maria Zélia dos meus parafusos de pensamento e ela diz: pra que ficar pensando nessas coisas.
Diz o adágio que de pensar morreu um burro.
Quando comentei com a filha Ana Cláudia sobre o sonho de neve ela disse: a maioria das pessoas lê passagens como essa e não para pra pensar, eu acho que sim, que ela tem razão.
Graças aos pensadores, nós temos hoje farto material para conhecer teorias filosóficas e tantas outras.
Eu me considero um buscador, acho uma porção de coisas mas não tenho certeza de nada.
Concordo que precisamos dar umas boas paradas no pensamento, mas me sinto bem em minhas buscas e tenho encontrado pérolas e jóias.

 
At 16/3/08 11:08 AM, Blogger caos e ordem said...

conta aí qual é o livro que quero conhecer.

 
At 16/3/08 6:28 PM, Blogger marianicebarth said...

"O Poder do Agora" é o nome do livro. É de um amigo do clube que leu e gostou muito. Eu estou gostando, porque me puxa para a presença do agora. Acho que preciso disso, pois vôo muito...

 
At 16/3/08 7:49 PM, Anonymous Anônimo said...

Que maravilha! Mas a minha pergunta é.... como fazer isso?
Existem fórmulas mágicas que vão de filosofias, literaturas, a etc, etc, mas como fazer???
O "SÁBIO DOS SÁBIOS" nos ensinou tantas coisas que nem mesmo compreendemos!

 
At 16/3/08 10:01 PM, Anonymous Anônimo said...

Fico com a Maria Zélia e com a maioria: "pra que ficar pensando nessas coisas...". Mas valorizo os Pensadores e quem se preocupa com "essas coisas". São Paulo disse: "Ai de mim se não evangelizar". Acho que a Nice pode dizer: "Ai de mim se não pensar... se não falar dos meus pensamentos... se não procurar a verdade das coisas". Precisamos destes espíritos, acredito que são impulsionadores da humanidade. Ou não... como diz o Caetano. Timtim

 
At 17/3/08 11:42 PM, Anonymous Anônimo said...

Eu também os valorizo principalmente por terem a coragem de tanto procurar!

 

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