Ostenbarth
quarta-feira, agosto 12, 2009
segunda-feira, agosto 10, 2009
segunda-feira, agosto 03, 2009
Cinza morna sobre brasa quente
Eu fujo de você constantemente,
Prudentemente fujo de você.
Procuro esquecer inutilmente
Que tenho medo, sem saber do quê...
Eu fujo do perigo iminente
De estar pendente à beira de um vulcão
Há tanto tempo, fogo e lava ardente
Mas hoje... apenas cinzas pelo chão.
Porém me assusto ao vê-lo novamente,
Pois tudo volta e julgo ter ouvido
Das profundezas, o fragor latente
Daquele sentimento proibido.
E aquela atração... qual cinza morna...
Qual cinza morna sobre brasa quente,
Como a lendária Fênix, retorna...
Quase apagada, mas jamais carvão...
E antes que ressurja inteiramente,
Fujo pra longe, embora renitente,
Vou pra bem longe... do amor e da paixão...