domingo, novembro 29, 2009

O BANHO DE SOL



Como ele estava estranhando a luz muito brilhante, improvisei para ele uns oculos com suas meiazinhas.

A CONVIVENCIA E' UMA ARTE....

Nossa! Olha a cara de cansados, na sala de espera do hospital, no dia 5 de Novembro, com gripe e esperando pelo nascimento do Andre', tristes e frustrados por ter vindo do Brasil para isso e nao podermos ficar com a filha nesse momento tao importante.

A farmacia do hospital nos forneceu os remedios e as duas caixas de lencos de papel que utilizamos todinhas, uma delas foi inteira ali mesmo!

Mas, olha as caras de felicidade, depois que a gripe passou e pudemos nos dedicar como dois avo's corujas.


A convivencia e' uma arte.

Nos, mulheres, NAO SOMOS fantoches, nem marionetes, ou bonecas de inflar...

Assumo totalmente a minha personalidade de MULHER, com minhas qualidades e meus defeitos, nessa ordem! Assumo tambem que o homem (o meu, pelo menos...) tem suas qualidades e seus defeitos, pois isso e' o comum, o normal e, talvez ate', o desejavel - como diz a primacacula - para nossa "simbiotica" evolucao...

Mas que nao e' facil a bendita convivencia diaria, nao e' mesmo!

Uma vez, ha' muitos anos, discutindo com o Nelson sobre bobagens (como sempre, sobre bobagens, porque nas coisas muito importantes concordamos 100%), chegamos ao clube no auge do desentendimento.

Mal notamos que ja estavamos no corredor da diretoria, quando vimos, la' no fundo, um amigo que se aproximava, longe ainda. Esse amigo nosso, um belo dia deu-lhe na cabeca que queria ir embora de casa e foi mesmo, mas acabou voltando uns tres meses depois. Ao ve-lo, naquele milesimo de segundo pensei que seria a solucao para no’s. Entao, virei-me furiosa para o Nelson e disse:

—`As vezes, tenho vontade de ir embora de casa! – ao que ele respondeu mais que depressa:

— Eu tambem!

— Entao vamos juntos! - retruquei... E caimos os dois na risada.


Este texto foi inspirado nos comentarios que temos feito, a primacacula e eu, no blog do Turini, o Confidencias ao Espelho, cujo link esta' no lado direito da pagina, como ggturini. 'E so' clicar no link que vai direto para la', Timtim.

No's duas adorariamos que o Timtim e o Zeca participassem. O Shiost tambem, se estiver lendo isto, assim como a Lucy, ausentes ha' tanto tempo.


sábado, novembro 28, 2009

OS BICHINHOS DO ANDRE'

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quinta-feira, novembro 26, 2009

Ainda o Museu Paul Getty

O Nelson ao centro

Um magnifico por do sol e em primeiro plano a maquete do predio. Chegamos quase na hora de fechar. Vejam o material de limpeza estragando minha foto...

Abaixo, a fonte, que logo estaria jorrando e seria iluminada.

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O Museu Paul Getty

Este e' o Museu J. Paul Getty

E isto e' so' uma pequena parte do Getty Center.

Tambem gosto das coisas antigas e romanticas, mas estou vendo agora que as coisas modernas e praticas tem um imenso charme tecnologico. Vou descrever para voce as minhas impressoes.

Primeiro voce chega, pela rua perto da San Diego Freeway, em frente a entrada para o Getty Center. E' uma entrada ate' modesta, que absolutamente nao prepara voce para o que esta' la' em cima. E voce vai em frente, ate' chegar a um elevador, que o levara' ate' a plataforma, um andar acima, seguindo a indicacao da placa: TRAIN.

Mal voce pisa na plataformazinha de marmore travertino bruto, rodeada por verdes cercas vivas, e imediatamente o trenzinho eletrico, branco e imaculado por dentro e por fora, chega silenciosamente. Voce e os outros visitantes entram e ele, sem ruido, vai subindo a encosta da Serra de Santa Monica devagarinho, devagarinho, para voce poder admirar a vista maravilhosa, curva apos curva, ora da cidade, ora do mar, ora da serra. E de repente, la' em cima, voce chega `a segunda plataformazinha, tambem rodeada das cercas vivas, onde voce desce e se depara com o espetaculo do complexo do Getty Center, que nao abriga so' o museu, *mas tambem os programas Getty de pesquisa, conservacao e subvencao (a Getty Foundation).

John Paul Getty (1892-1976) fez fortuna com o petroleo e se tornou um colecionador de arte fervoroso. Ele queria que sua colecao – concentrada na arte europeia, do renascimento ao po’s-impressionismo – fosse aberta ao publico de graca. Tambem se encontram aqui as antiguidades etruscas, gregas e romanas, que estavam em exposicao na Getty Villa, em Malibu. Era um colecionador ousado, que parecia gostar mais de ir em busca de um objeto do que em ossui-lo. Desde sua morte, o Getty Trust aumentou o patrimonio do museu com a compra de obras da mais alta qualidade. Foram tambem criados novos departamentos, como os de fotografia, desenhos e manuscritos.*

*Texto em azul, emprestado do Guia Visual – Folha de Sao Paulo


E' simplesmente deslumbrante. E e' tudo, tudo, tudo, em marmore travertino bruto. As paredes tambem sao feitas com grandes cubos do mesmo marmore, colocados bem juntos, dando a impressao de que nao ha' cimento entre eles, que na verdade nao sao brancos, mas de uma cor creme muito clara.

Acima, a saida do trem para a plataforma. Abaixo, o trenzinho branco

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J. Paul Getty Center

Nelson olhando Monet

Veja a distancia entre os quadros:

E' o que eu digo sobre muito espaco e poucas obras.

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OS IRIS de Van GOGH



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Nelson num riso raro

E' claro que ja' vi o Nelson rindo abertamente. Mas assim e em fotos, raras vezes. Geralmente ele faz carranca.
E' a pura alegria de ser avo


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segunda-feira, novembro 23, 2009

O Novo Livro do Bebe satisfeito

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A Ideia do Jay

Jay e' o papai do Andre', e tem mostrado para ele livros de arte. Vira as folhas e mostra os quadros.
A Chris e o Jay sao grandes leitores e tem tambem daqueles lindos livros de arte, grandes, de capa dura e sobrecapa bonita.
O Andre' fica olhando toda a pagina, seus olhinhos percorrem cada centimentro. E' inacredita'vel. Na primeira vez que a Chris contou que eles tocam musica classica para ele a partir das 6 da manha, achei normal, mas quando ela contou que o Jay mostra para ele os livros, achei um pouco demais, nao acreditei que ele pudesse OLHAR PARA alguma coisa, muito menos VER.
Mas ha' uns quatro dias, quando a Chris saiu com o Nelson e o Jay e eu ficamos em casa para cuidar do Andre', quando chegou a hora, o Jay quis dar a mamadeira e trocar o filho. Eu aproveitei para ver meus e-mails, embora nao esteja fazendo nenhum download para nao "entupir o laptop da Chris.
Passado o tempo necessario para os cuidados, o Jay veio ate' a sala, pegou um livro grande de capa vermelha e voltou para o quarto do Andre'. Pensei que ele queria ler no quarto dele. Esperei um pouco e fui dar uma olhadinha no Andre', como sempre fac,o. E la' estava o Jay, com o bebe sentado num joelho e o livro no outro. Achei que ele, Jay, estava tentando ler seu livro, mas estava ainda cuidando do Andre' e me ofereci para trocar a fralda. Mas ele sorriu, agradeceu com seu vozeirao e disse que nao, que estava mostrando ao baby as obras. Fiquei surpresa ao ler na capa o nome de Picasso e o bebe olhando a pagina toda...
Dai em diante, ele tem mostrado outros livros, como o Graffiti World, (Arte de Rua, onde ha' obras de grafiteiros brasileiros) e o de Michelangelo, do qual Andre' parece parece ter gostado mais. A Chris disse que ele olhava pelas paginas com os olhos bem abertos.
A conversa sobre isso comecou quando ela estava com o Andre' em pezinho no ombro e eu notei que ele olhava fixamente para uns quadros com fotos em preto e branco que estao na parede em cima do sofa'. E ele passava os olhos de um para o outro (sao seis quadros pequenos), coisa que me maravilhou. Nunca vi, nem soube de nenhuma crianca de 17 dias que fizesse isso.

Na verdade, as coisas hoje sao muito diferentes do que eram no tempo em que tive os meus filhos. A gente nao tinha nenhuma orientacao sobre como cuidar de um bebe. Contavamos com nossas maes, sogras e tias, avo's, se os tivessemos.
Eu nao tive orientacao de ninguem, a nao ser as datas das vacinas. Consulta a pediatra era so' para pesar e medir, ou no caso de algum probleminha ou doenca comum (ou incomum).

Hoje existem livros. A Ale usou um e indicou para a Chris, que o esta' seguindo. Fala sobre a necessidade dos hor'arios e da rotina, ensina a dosagem do leite materno e do leite em po' (que tanto aqui como na Austra'lia chama-se Fo'rmula e tem um sabor horrivel para o gosto dos adultos). A Chris tem pouco leite e esta' dando a formula para completar. Nessa formula tem tantos ingredientes, que eu ficaria escrevendo ate' amanhecer. Diz na lata que e' bom para a saude, para os olhos e para a imunidade.

Hoje a Chris deu uma pifada porque o Andre' acordou mais vezes a noite passada. Estava tao sonada 'as 20h (e o Jay tambem), que pedi a eles para irem dormir e que deixassem a vovo' cuidar do Andre' esta noite. Eles nao queriam, mas acabaram concordando. E eu estou dando conta ate' agora (e me deliciando...).
Dei a mamadeira das 22:30h e vou dar a pro'xima na hora em que ele acordar.
E ainda dou um jeito de escrever no blog.

Beijos.

domingo, novembro 22, 2009

Andre' Menininho

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sexta-feira, novembro 20, 2009

Los Angeles

E' uma cidade tao grande que fica dificil andar por ela.

Tem, relativamente ao seu tamanho e populacao, poucos transportes publicos, o que tira a paciencia dos losangelenses (ou losangelinos?) ou os chamaremos simplesmente de "Anjos"?..., que decidem comprar carros, entupindo a cidade nas horas de rush, causando enormes congestionamentos em todas as grandes vias, que sao muitas.

Outra peculiaridade: a cidade foi formada no deserto e a temperatura agora, que estamos em pleno outono, e' por volta de 20 a 28 graus durante o dia, um sol brilhante de doer, mas 'a tarde, la' pelas 16:00, baixa o sol e cai a temperatura numa velocidade estranha para no's dos tro'picos. Comeca a ficar frio, sem vento, e a temperatura vai caindo ate' mais ou menos 12 ou 10 graus, ou ainda bem menos.

Outra coisa, e' que nao chove aqui, quase nunca. A a'gua que serve a cidade vem do rio Colorado, muito longe daqui. Do aviao, vi uma u'nica represa, no meio do deserto. Suponho que seja dali que vem a a'gua.

Vou contar a voces as nossas aventuras pela cidade nesse dia (13 de Novembro, sexta-feira passada).

Sempre gostamos de andar a pe' ou de onibus para sentir o povo e seu modus vivendi, por isso resolvemos ir de onibus ao Cirque de Soleil, com os ingressos ja’ comprados pela Internet, para as 18 horas.

O Circo esta’ armado na Praia de Santa Monica e pudemos tomar facilmente apenas um onibus ate’ la’. Mesmo assim, a Chris imprimiu todo o trajeto e o numero do onibus para os dois velhinhos corajosos andarem sozinhos nesta cidade “perigosa”, que tem assaltos, incendios e terremotos. (Como se nao mora’ssemos em Sampa…)

Sai’mos muitas horas antes para dar um passeio pela Promenade, um “calcadao” chique, de lojas o’timas, tudo muito bonito e caprichado, ja’ enfeitado de luzes para o Natal.

Mas nao deu tempo. Comemos um sanduiche ra’pido e deixamos o passeio para depois do circo. De repente o sol foi descendo e a temperatura caindo.

Dava para ver a linda lona amarela e azul, sobre os mastros embandeirados apontando para o ce’u azul, la’ na praia, o mar ao fundo. Chegou a hora e fomos para o Cirque. O espeta’culo era o Kooza, a historia de um menino com uma pipa, que encontrou um ma’gico, que com sua varinha de condao fez aparecer um casal de ciclistas e uma caixa. Dentro da caixa tinha um circo… com todos os seus artistas, malabaristas, contorcionistas, palhacos e ma’gicos, trapezistas e equilibristas, alem de um numero dificilimo, com duas imensas rodas girando uma em volta da outra, onde dois homens andavam por dentro enquanto elas giravam e depois um deles andava la’ em cima, por fora, corria e pulava corda. Nao da’ para descrever, so’ vendo mesmo!

Como sempre, o Cirque de Soleil e’ deslumbrante em seus artistas vestidos e maquiados criativa e maravilhosamente, e em seus numeros de quase impossivel dificuldade.

Ainda bem que a Chris havia me emprestado uma echarpe comprida de pashmina, que deu para enrolar nos pescocos dos dois, pois quando saimos, ‘as 20 horas, fazia frio e e’ claro que fomos passear na Promenade e aproveitei para comprar uma blusa para vestir por baixo da camisa fina que estava usando.

Quando nos demos conta eram 22 horas e estava frio para danar!

Tentamos tomar um taxi, mas quando passava algum, raro, ja’ estava ocupado. Teri’amos de chamar algum por telefone, mas o Nelson nao queria, porque se lembrou que quando a Chris chamou um deles, perguntaram tanta coisa para ela que ele nao saberia responder. Entao, taxis, fora! Esperamos mais de uma hora pelo onibus 704 e nenhum aparecia. Mas passaram alguns de numero 4, de uma linha diferente, mais popularzona. Lembrei-me de que esses passaram pelo ponto de ida e resolvemos tomar esse mesmo. O frio estava intenso e no’s, desagasalhados.

Imaginem se pega’ssemos outra gripe, ou tive’ssemos uma recai’da.

Nem pensar! Ter de usar ma’scaras novamente? Nao poder beijar o cabelinho cheiroso do Andre’, nao poder pegar na sua maozinha, nos seus pezinhos? Nem imaginar tal barbaridade! Comecei a ficar nervosa…

Passou um numero 4 e fui entrando, o Nelson meio bravo atra’s, obrigado a me acompanhar, nao ia me deixar tomar um onibus sozinha aquela hora da noite. E’ verdade que os usuarios deste onibus tinham uma aparencia bem diferente dos do 704, muitos homens jovens e mal encarados, arrogantes, alguns davam ate’ um certo arrepio de medo. O Nelson me olhando feio, eu insegura… mas prestando toda a atencao aos nomes das ruas para ver se estavamos indo na direcao certa.

Chegando ao cruzamento com a Vine Ave, puxei o cordao e o onibus parou. O Nelson foi pego de surpresa e desceu atras de mim, esbravejando que haviamos descido um ponto antes. Sem olhar para tras, sem ver o nome da rua, respondi que entao deviamos andar para a frente. E fomos. Mas agora, sim, estavamos errados.

Eram 23 horas e 30 e estavamos nos afastando da Vine em direcao ao norte. Os nomes das ruas que atravessavamos eram desconhecidos, o frio estava cortante, minhas pernas forcadas ao maximo e a Avenida Vine nao chegava, e’ logico… Ja’ ficara para tras ha’ muito tempo.

Meia noite. As ruas desertas, compridas, indiferentes… Nem carros, nem onibus passavam mais.

Pela minha cabeca passavam flashes do Jay dizendo que tivessemos muito cuidado, que havia assaltos e maldades. E tambem, de repente, passou a ideia de que o Nelson estivera errado e que haviamos descido, sim, no ponto certo, mas do outro lado da esquina e que a Vine ficara la’ atras… Mas ele nao acreditava…

Tive de sentar num banco gelado, porque nao podia mais parar em pe’… E tive o primeiro ataque de riso, pelo ridiculo da situacao. O Nelson ficou mais bravo. Mas teve de aceitar minha decisao de voltar tudo para tras.

E desta vez estavamos voltando para casa…

Enregelados e a pe’… Tive mais um ataque de riso, ate’ chegarmos ‘a nossa rua, mais de meia noite…

A Chris abriu a porta, a situacao invertida: os pais chegando tarde, causando preocupacao… e tive meu terceiro ataque de riso…


Mother & Baby

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quarta-feira, novembro 18, 2009

Andre' depois do banho

Olhem o robe que a Chris fez para ele!

Dormindo, como todo bebe, ele ri...

terça-feira, novembro 17, 2009

Andre' e' um doce!


Acostumada com as netas, nunca pensei que fosse me apaixonar tanto por um neto!
Ele e' um encanto, tao doce e quietinho, quase nao chora. E seu choro so' acontece quando chegou a hora de mamar e inventam de trocar sua roupa antes...
Ultimamente tem chorado de dorzinha de barriga, mas so' um pouquinho. O vovo comec'a a falar com ele, que pa'ra de chorar para ouvir. Parece que ja' conhece as diferentes vozes e as diferentes frases que usam com ele. Quando eu entro em cena e o chamo, ele olha diretamente para mim e fica escutando...
Voces podem julgar que e' corujice de avo', mas nao e', nao!
O menininho e' a coisa mais deliciosa do mundo. Nao da' trabalho, nem preocupac'ao, nada! Nem parece que tem um bebe novinho aqui! Nao teve ate' agora nenhum problema de saude (gracas a Deus!) e parece que esta' crescendo dia a dia. Com certeza, esta'!

Estou sumida porque temos sai'do bastante, o Nelson e eu. A Chris ja' esta' o'tima e podemos dar umas voltas, ou Nelson ou eu, com ela. Se um sai, o outro fica com o Andre'.
Aqui perto temos a CVS Pharmacy, onde vendem "de um tudo", reme'dios tambem. Temos na outra quadra um supermercado muito bom, o Pavillions, um centrinho de lojas onde compramos um celular ba'sico para podermos nos comunicar por aqui e um "radio para terremotos". Aguem ja' viu um desses? Nao precisa de energia ele'trica, nem de pilhas ou baterias, nada, nada: e' so' dar corda girando a manivela que faz funcionar o r'adio, pega estacoes com noti'cias ou simplesmente mu'sica e ainda funciona uma lanterna lateral.
Fomos a va'rias lojas para comprar roupas maiores para o Andre', porque as "RN" (recem-nascido) nao serviram!
Fizemos alguns passeios com a Chris, voltamos ao obstetra por causa do inchaco imenso da barriga para baixo; ele receitou um diure'tico e foi como ma'gica, em dois dias ela voltou ao normal.
Visitamos aqui dois museus, o LACMA (antes do parto) e o Getty Center, este ultimo lindissimo, impressionnte, desde a arquitetura ate' as novidades de cor e paisagem, porque o conjunto de pre'dios fica no alto de uma montanha, para onde somos levados por um pequeno trem branco e particular, de tres ou quatro vagoes, dentro de uma plataformazinha toda branca, de marmore travertino bruto, clarinho, quase branco.

Alia's, todo o museu e' desse mesmo ma'rmore. Nunca vimos nada igual, nem parecido. Todo o museu, ate' os restrooms sao brancos e imaculados. Preciso passar as fotos para o computador da Chris e colocar aqui para voces poderem ver.
Chegamos la' um pouco tarde e so' pudemos ver uma sec'ao, de um andar de um dos pavilhoes, mas nao fizemos questao de correr. Vimos tudo bem devagar, com a intenc'ao de voltar. A Chris e o Jay moram em Hollywood e possuem um so' carro, ele trabalha em Santa Monica, que fica bem longe daqui. E ela trabalhava aqui pertinho. Ela gostaria que aluga'ssemos um para os passeios, mas nao tivemos coragem ate' agora, pois a maneira de dirigir do povo daqui e' um pouco diferente da nossa, os "podes" e os "nao podes" sao diferentes.
Entao resolvemos conhecer a cidade de onibus mesmo, porque taxis ha' poucos e parece que todos tem passageiros...
Tem valido a pena.

O LACMA e' um museu menor, que visitamos antes do Andre' nascer. A Chris e o Jay nos acompanharam. Tem obras das civilizacoes orientais que nao vimos em outros museus, desde a mais remota antiguidade, muita coisa da mitologia hindu e iraquiana, entre outras de que falarei mais tarde.

Fomos tambem ao Circo de Soleil, na sexta, 13, que esta' fazendo o espetaculo Koosa; e hoje fomos ao cinema da Sunset Boulevard, assistir 2012, muito bom. A Chris disse que e' um dos cinemas onde acontecem as grandes estre'ias. Muito diferente a sala redonda onde vendem os ingressos. Inumeros computadores, um grande painel eletronico com os diversos filmes e seus horarios, e, num canto uma loja onde vendem cartoes de tudo, desde parabens, de amos, de gozacao e outra infinidade de destinos, agendas de todo tipo e tamanho, brinquedos, enfim, uma loucura.

E Los Angeles e' uma cidade belissima, principalmente no alto das colinas e montanhas. Beverly Hills e' uma maravilha de casas e ruas.

Mas o melhor de tudo e' o Andre'! Estou adorando carrega'-lo, tomar conta dele quando a Chris leva o Nelson a algum lugar. Nesses momentos dou uma mamadeira a ele, troco a fralda, dou o banho e tudo o que ele tem direito. E com tanto prazer e amor que voces podem bem imaginar! Sempre sei o que ele esta' sentindo e sempre consigo faze-lo parar de chorar. Parece que ele gosta bastante do colinho da vovo'!


segunda-feira, novembro 09, 2009

CONTAR TUDO VAI SER BEM LONGO...


Em primeiro lugar, o Andre' (resolveram colocar acento...) ja' nasceu, no dia 5 de Novembro.
Lindo, sauda'vel, com 52,5 cm e 3.970 gramas!
Um tanto amassadinho e inchado pelas horas que passou na tentativa de um parto normal, mas sendo um bebe grande, o me'dico decidiu por uma cesariana, depois de 20 horas de induc,ao. A Chris precisou de oxigenio, mas aguentaram, tanto ela como o Andre'.

Mas o porque de eu nao ter podido dar noticias vai agora: desde que chegamos o laptop da Chris ficou o tempo todo ligado no Skype com a familia toda ligando. Quando havia uma chance, o Nelson tomava conta e ficava se comunicando com o escritorio em Sao Paulo e para mim quase nao sobrava tempo.
Acompanhamos a Chris a tres consultas com o obstetra, que esperava que ela tivesse algum sinal mais cedo, mas nada acontecia e ele resolveu que faria uma inducao para um parto normal, e se nao desse certo, faria uma cesa'rea.
Alem disso, entre uma consulta e outra, passeamos bastante com a Chris, que nos levou a lindos lugares e lojas e aproveitamos para comprar algumas coisas de que gostavamos.
Tambem l'a pelo dia 31 de Outubro o Nelson teve um problema respirato'rio que parecia uma reac'ao alergica, como acontece 'as vezes em Sao Paulo, mas a coisa ficou forte e virou uma gripe que sarou logo, mas acabou passando para mim, e justo na noite de 4 de Novembro, quando a Chris foi internada para induzir o parto.
Embora eu ainda nao tivesse apresentado outros sintomas, acordara sentindo a garganta seca e o Nelson ainda estava tossindo um pouco e nao pudemos ficar no hospital, nessa noite. Los Angeles fica muito proxima do Mexico e a gripe sui'na tem feito vitimas por aqui. Colocaram um cartaz logo na entrada da Maternidade pedindo que, se voce tivesse dois daqueles sintomas, febre alta, tosse, dores no corpo, dor de garganta ou de cabec,a, que nao deveria entrar. O Jay, tendo visto como o Nelson tinha ficado, entrou em panico, achando que poderiamos estar com a gripe sui'na... A Chris ficou nervosa por nao podermos ficar, chorou um pouco ao lembrar que viajamos para estar com ela nesse momento, mas nao havia outro jeito e jamais fariamos qualquer coisa que pudesse causar dano a ela ou ao bebe.
Muito frustrados voltamos para dormir em casa e na manha seguinte o Jay voltou para nos levar a uma clinica, onde constataram que era uma gripe comum, fraca e sem importancia. Em seguida levou-nos ao hospital, onde ficamos na sala de espera ate' o bebe nascer.
Como eu gostaria de poder ter estado ao lado dela, pois foi muito dificil. 20 horas! E mais seriam se o me'dico nao tivesse optado pela cesa'rea.
Mas no fim deu tudo certo.

So' as noticias e' que estao saindo agora.
A Chris levou o laptop dela para o hospital para poder se comunicar com a Alessandra na Australia e com os irmaos e primos em Sao Paulo.
E no's ficamos em casa acabando de curar a nossa gripe para poder cuidar do Andre' e da Chris quando voltassem, o que aconteceu so' hoje. Estamos quase bons, o Nelson ja sarou e eu quase totalmente. Mas ficamos sem computador...

Que alegria ao receber o telefonema dela que teria alta hoje! Com que animo renovado limpamos o apartamento e esta'vamos prontos e com nossas ma'scaras colocadas quando chegaram. Que felicidade poder ver o netinho e carreg'a-lo. E' lindo e parece muito com a Chris recem-nascida.

domingo, novembro 01, 2009

Los Angeles, cheguei!

Para ler o que escrevi, voces devem ir ateh meu novo blog:


Nicenicebarthblog.blogspot.com/

Por favor, deixem comentario lah para que eu saiba que o encontraram...

Esse novo blog foi criado porque eu nao conseguia postar no Ostenbarth. Estou estranhando
o computador da Chris, que eh um MacIntosh.

E como nao conseguia, resolvi criar um novo blog.

E depois que criei, aprendi como postar neste...

Santa ignorancia!