domingo, agosto 15, 2010

Anjos da Guarda

Quanto a Anjos da Guarda, fui uma mãe que trabalhava fora o dia todo, voltava para casa exausta lá pelas 23:30h e nos finais de mês  trazia seiscentas e oitenta provas e outro tanto de trabalhos para corrigir nos fins de semana... Hoje teria feito diferente. Não trabalharia tanto e ficaria muito mais tempo com os filhos. Mas agora é tarde, impossível voltar atrás. Porque eu fazia isso? Até hoje não me conformo! No início, para ajudar nas despesas, depois, porque entrei para a rede pública e não via jeito de sair sem deixar um vácuo entre os alunos.

Eu dava aulas para dezessete classes, quarenta alunos/classe, trinta e quatro aulas por semana e é claro que tinha de deixar os filhos com empregada. Mas quando o Flávio tinha dois anos e meio e a Alessandra seis meses, apareceu a Nilda, baiana maravilhosa que ficou conosco por trinta anos não corridos, pois voltava "de vez" para a Bahia a cada dois/três anos. Cozinhava muito bem, lavava a roupa e cuidava das crianças.  Foi uma segunda mãe para eles. Os dois mais novos nasceram já com ela por aqui. A outra empregada eventual fazia o resto, faxina e arrumação. 

NILDA - 1975



  Nestas fotos ela já estava conosco há 5 anos.
NILDA - Anjo da Guarda
  Mas os filhotinhos... principalmente o mais velho, realmente tiveram pouco do meu tempo, o que me arrasa o coração... Acho que errei, sem querer...  Aprendi a ser mãe com os dois primeiros, coitadinhos... Mas me perdôo,  pois "cada um dá o que tem, faz o que pode", como dizia nosso querido e saudoso cunhado Fleury... 

Vejo hoje a Alessandra cuidando 90% da Rebecca e o marido os outros 10% e morro de "inveja" desse relacionamento total... A Chris e o Jay idem, e morro de "inveja" novamente. Vejo o quanto a Rebecca é forte, independente e guerreira, líder e segura de si, apesar de que penso que ela já nasceu assim. E o quanto o pequeno André é feliz e confiante em seus nove meses. E tenho certeza de que será um menino forte e seguro. 

E agora, resta-me ser avó, a melhor que eu puder ser. 

sexta-feira, agosto 13, 2010

A Super Rebecca

Falando de perigos...


Vocês acharam que a mais ousada é a mãe dela...
E eu concordo.

Mas a Alê sempre adorou esportes radicais como paraquedismo, bungee jumping, para skydiving, alpinismo, montanhismo e todos os ismos e ings que já foram inventados e com certeza os que ainda vão ser. Não que tenha feito todos eles, mas foi para Nova Zelândia para o Bungee Jumping. 

Nova Zelândia - Bungee Jumping.

Ela fez também artes marciais, judô e karatê aqui no Brasil, e na Austrália o Jo-do, com bastão e espada (não confunda com judô), até ficar sabendo que estava grávida. Parou porque não teve mais tempo para isso depois que a Rebecca nasceu. Gosta também de Mergulho.  


Jodô (杖道), ou "caminho do Jo", 

é uma arte marcial japonesa que utiliza um tipo de bastão chamado Jo. A arte é originária do Jojutsu (杖術) e similar ao Bōjutsu, tendo como foco principal a defesa contra a espada japonesa.


Ela quer que sua filha seja uma esportista e livre de medos.  

Eu pessoalmente, acho essas idéias um tanto perigosas... 

Vamos pedir aos Anjos da Guarda (estou emprestando o meu) que protejam e salvem a Rebecca, como protegeram e salvaram a mãe dela... 

quinta-feira, agosto 12, 2010

A intrepidez de Rebecca

Rebecca e o penhasco

 Analisando a altura...
Medo? Rebecca não conhece a palavra! Subindo, mas sem largar do cachorro.
Correndo ao sol, na praia.
 Vocês, que acompanharam o nascimento e o crescimento, digam-me: ela não está uma mocinha? 

Quem é mais ousada: a menina ao escalar um penhasco de mãos nuas e ainda segurando um cachorro de brinquedo, aos três anos e sete meses, ou a mãe que fotografa a cena?