Sopros e sussurros

Palavras soltas, avulsas, desconexas, estão chegando à minha mente, trazidas por algum vento mágico, de alguma nuvem azul e distante.
Agora é esperar mais um pouco e estarão caindo rimas ou frases mais consistentes e inteligíveis.

Tradução: parece, apenas parece que "O Escritor" está começando a se manifestar...

Soneto Nº 4 - Camões

Amor é um fogo que arde sem se ver,
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente,
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Hoje encontrei entre meus emails, o de uma menina de treze anos chamada Marcela, que deixou seu comentário neste blog, no Soneto 88 (de 18 de Março de 2007), perguntando simples e diretamente qual seria o nome do Soneto. Respondi que Camões não os nomeava, mas sim, numerava-os.

Então, já que "meu escritor" não aparece, resolvi colocar aqui o Soneto de Camões mais famoso de todos, o de número 4, que é de um primoroso encanto. Considero cada verso pleno de verdade. E vocês. o que acham?

Rebecca bailarina



Está cada vez mais linda a Rebecca!







Alguém discorda?



Está bem, está bem...

UM DIA FELIZ

A pedidos, vou postar alguma coisa, qualquer coisa, só para tirar aquela linda carinha da moça da revista.
O que está acontecendo comigo, meus amigos, é apenas a velha confusão de querer fazer uma coisa e ter de fazer outras. Gostaria de ficar aqui escrevendo histórias, ou poesias, ou simplesmente ficar contando a vocês as "delícias" do meu dia...
Mas tenho certeza de que vocês não suportariam esta terceira hipótese, pois meu dia a dia está de doer e não vou fazer isso com meus amigos...

Mas... como não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe... me aguardem!