domingo, dezembro 31, 2006

No Jonah's

Olhem a vista!
Restaurante frances, Jonah's, bem badalado por aqui. A cor do mar, maravilhosa.
Este banco onde estao todos, fica de frente para o mar, no topo do penhasco.
Somos gratos pela vista deslumbrante!








Vinho branco frances, delicioso! Hummmm.... Posted by Picasa

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Em Sydney

Finalmente!
Como se escreve jet leg? Assim, ou jet lag? Segundo o Google, o mais certo e' o segundo. Tanto faz, so' sei que desta vez, com ajuda do Dramin B6 foi muito mais fa'cil. Estou pondo o sono em dia, because em Sampa a gente (sempre estressada) nao dorme muito.
Desde que chegamos, temos festas todo dia, churrascos australianos diferentissimos dos nossos churrascos, que sao curtidos e longos, em que se reune as pessoas para conversar, rir e atualizar assuntos e piadas. Os daqui sao mesmo so' para comer: leva-se saladas, um prato quente de batatas assadas (alia's, delicioso!), coloca-se linguic,as e pedacos de carne numa chapa de inox pu'blica, ao ar livre e, algum tempo depois de tudo pronto, todo mundo senta e come tudo e acabou. Simples assim. Todo mundo vai embora e ...pronto. Meio que ra'pido, nada daquela reuniao comprida e gostosa dos brasileiros, ou sera' que estou enganada?...
Mas, para meu deleite, tive algumas festas brasileiras aqui com alguns amigos da Ale e do Jimmy que nao deixaram nada a desejar. Conheci alguns jovens brasileiros como a Marcinha e o marido Amos, a Giselle e o marido Renato, a Claudinha e o marido e outros. A Giselle, por exemplo, senti como se fosse minha propria filha, e o marido Renato, amores de criaturas!
Amanha conto mais, se aguentar, pois o sono esta' pegando forte e bonito!...
Um abraco, um beijo e um pedaco de queijo...
E, Timtim, voce esta' fazendo tanto sucesso que esta' ate' formando um fan-clube... Um abraco especial.

terça-feira, dezembro 26, 2006

Club Qantas

Cafe' da manha
Banho! Beleza!
Vista de parte do salao
Nosso aviao Posted by Picasa

Em Auckland

Chegando ao aeroporto de Nova Zelandia, fomos convidados a descer do aviao que deveria apenas ser reabastecido e limpo, o que seria feito em 50 minutos.
Mas, em seguida, fomos avisados que haveria um atraso de 4 horas porque a nova tripulacao estaria ainda em peri'odo de descanso obrigato'rio por lei e que teriamos de esperar.

Resignados, demos uma volta pelo beli'ssimo aeroporto e encontramos o Clube Qantas (nosso voo era Qantas-LanChile), onde passamos o resto do tempo, com tratamento Super-Vip. Com direito a um lauto cafe' da manha com tudo que voces imaginarem, ate champagne, vinhos, todo tipo de bebida, (que nao quisemos, pela hora), alem do normal, uma perfeicao de servico! Lindo! E o melhor de tudo, banheiros com lindas toalhas brancas e um delicioso banho! Tudo incluido no preco da passagem, que alia's o Zecao acertou no calculo.

Quatro horas depois, esta'vamos novamente no ar, ja' de volta para o futuro...
Mais 3 horas de voo e chegamos.
Abracos, beijos e curticao de filha, barriga e genro. Depois, casa, malas para Rebecca com tudo dentro, Ale mostrando as coisas que comprou e eles todos foram `a festa de Natal da Adriana com amigo secreto e tudo. Apesar de ter providenciado o presente, nao consegui dar mais um passo. Cama (ce'u!), pedi desculpas pela ausencia na festa e apaguei misericordiosamente. Dormi 8 horas, acordei com o pessoal chegando (Nelson segurando o sono ate' o limite), tomei um Dramin e dormi mais 8 horas.
No dia seguinte, ontem, acordei o'tima, mas logo o sono voltava. Outra festa.
Quem disse que em Sydney faz calor no verao? Temperatura de Buenos Ayres, um pouco fria, deliciosa.

 
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Aeroporto de Santiago


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De volta para o futuro

Que dia e' hoje?!?
Nao tenho certeza...
Chegamos `as 11:30h mais ou menos, no dia 24, que foi anteontem, entao hoje so' pode ser 26. Deve ser isso... Como veem, da' um tilt na cuca...
Consegui, dentre as doze horas em Santiago, encontrar uma lan house no aeroporto e, blogueira ja' viciada, mandar noti'cias.
Odeio avioes, mas ficar tantas horas num aeroporto, tendo que dormir nas cadeiras, por pura exaustao, e' muito pior, chega perto de indignidade. Voce perde um pouco daquele aprumo, daquela histo'ria de "pessoas educadas nao devem fazer coisas que possam chamar a atencao". E entao voce pensa: "E dai'? Ninguem me conhece por aqui, nem sou uma celebridade, gracas a Deus..."
So' hoje estou voltando ao meu normal. So' agora ha' pouco comecei a notar os detalhes de decoracao natalina que a Alessandra arrumou com tanto carinho e cuidado, a pequena arvore, as cestas com bolas vermelhas, a esguia luminaria da sala coberta de luzinhas, os enfeites de bom gosto aqui e ali, em cada pedacinho do apartamento uma mensagem de boas vindas e um agrado. Imagino o quanto ela pensou em nossa chegada e com quanto amor preparou tudo tao bem para nos receber. Estou feliz e orgulhosa por te-la. Nossa filha querida. E o Jimmy, que participou de tudo, preocupado em agradar aos sogros. Gracinha. Um doce... Esta' aqui tambe'm o irmao, Gary, caladao e se'rio, educadissimo e muito simpatico, assim mesmo. Lembra o meu cunhado Flavio, de quem eu tanto gostava.
Bem, depois do longo dia em Santiago, o longo voo ate' New Zeland (Awkland). As primeiras horas foram pe'ssimas porque minha poltrona n'ao deitava e as costas reclamaram. Nelson trocou comigo e fiquei muito melhor. Tirei umas fotos dentro do avia'o, do itinera'rio que aparece na poltrona da frente. Chegando perto de Awkland ha' a Linha de Mudanca de Data (que interessante), em que o dia 23 passa para o dia 24.
Assistimos filmes, entre eles O Diabo veste Prada, Missao Impossivel 3 e outros.
(continua)

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Em Santiago

Que dura esta viagem!
De Sampa para o Rio, do Rio para o Chile, onde estamos passando DOZE horas no aeroporto. Poderíamos ter saído para conhecer Santiago, mas sem dormir, o cansaco (aqui ñ tem cedilha, nem til avulso, um barato...) bateu forte e ficamos mesmo por aqui, sentados (que saudade da minha cama, nesta altura qualquer cama!). O Nelson, como voces (também ñ tem circunflexo, estou estranhando) sabem , ñ se aperta. Deitou bonito e até ressonou um pouquinho. De repente, todo mundo estava deitado, menos as mulheres, mais estoicas. Deu um desespero da horizontal, o Nelson insistiu tanto que eu resolvi também discretamente, me enrolar em duas cadeiras. De repente, as outras mulheres também comecaram timidamente a se recostar também...
Dormi um pouco apoiada na frasqueira e melhorou tudo. Só aí fui conhecer o Duty Free, mas ñ tive coragem de comprar nada para ñ carregar peso. Já basta o "himalaia" que trouxemos para a netinha...
Um abraco a todos... Daqui a duas horas tomaremos o outro aviao que fará escala na Nova Zelandia. Só depois Sydney, daqui a provavelmente umas 18 horas...

Voces devem estar pensando: "Mas por que cargas dágua eles foram nesse voo?"
Resposta: Mais barato e o único nesta epoca de "Pré-Natal, literalmente...

quinta-feira, dezembro 21, 2006

Intervalo para as FESTAS

UM GRANDE ABRAÇO E
BOAS FESTAS
para todos os meus queridos amigos leitores e companheiros de blog!!!

FELIZ NATAL!!!!

MARAVILHOSO 2007!!!!!

Escreverei de Sydney, assim que passar o efeito do fuso.

domingo, dezembro 17, 2006

Em compensação

Esta é uma imagem única. O mundo todo a conhece desde as Olimpíadas.
Sydney Opera House tem recebido milhões de visitantes, sem exagero. Suas linhas externas têm sido o símbolo da Austrália, uma triunfante conquista da arquitetura e da engenharia.
A história dessa construção é uma mistura de romance, drama e controvérsia, tudo o que se espera encontrar num teatro de ópera e artes cênicas.
Já o impacto da estrutura é só o primeiro estágio do que essa obra prima de construção é capaz de causar naqueles que vêm conhecê-la.
Paredes de vidro que se levantam como velame dos barcos prontos para zarpar, marcam a transição entre Sydney Opera House como escultura e Sydney Opera House como uma entidade viva, uma catálise de criatividade entre as artes.
O projeto foi escolhido entre outros pela singularidade, mas sua execução foi considerada impossível.
Entretanto, aí está.

sábado, dezembro 16, 2006

DESACATO

Crocodilo australiano



A Verdade é uma deusa inacessível que caminha num adagio sostenuto e majestoso, cabeça erguida, olhos no infinito, indiferente ao clamor dos homens.

Como podemos parecer ingênuos, às vezes, ao honrá-la, nestes tempos de hoje, em que o Caos impera, a Ordem é escarnecida, a Mentira é exaltada e o Crime fica impune! Mas que fazer? Fomos educados para respeitá-la acima de tudo. E assim continuaremos, mesmo que se torne mais difícil a vida.

Ao responder com a verdade ao formulário da Embaixada Australiana, quase perdemos o visto. À pergunta motivo da viagem, alegremente escrevemos o que vocês já sabem, que iremos para conhecer a netinha que está para nascer, de nossa filha brasileira e cidadã australiana e de seu marido australiano filho de ingleses. Que ficaremos até o dia 27 de Janeiro, que temos outros filhos e netas no Brasil, amigos, negócios, propriedades, uma vida gostosa e confortável, profissão, hobbies, enfim, nenhuma vontade de abandonar nosso amado país etc. etc. etc..

Mas o que deveríamos ter respondido? Segundo pessoas entendidas, que somos apenas turistas deslumbrados, interessados em conhecer a Austrália toda e com muitos milhares de dólares para gastar lá. E o visto com certeza já estaria em nossas mãos.

Ao enviar os formulários respondidos, no dia 7 de Novembro, o Nelson, na correria da vida dele que não é brincadeira, esqueceu-se de juntar o cheque da taxa. Ao receber os formulários sem "o principal, o cheque", a encarregada telefonou imediatamente para reclamá-lo. (Isso significa que, quando o interesse é deles, até encontram o nosso telefone). O Nelson desculpou-se, apressou-se e enviou-o em carta registrada.

Primeiro, esperamos durante uns quinze dias uma notícia, que não veio. Depois ele começou uma batalha de telefonemas, que eram barrados naquele tipo irritante de gravação que todos conhecem: "Se pretende tal coisa, digite 1: se pretende outra coisa, digite 2... ; se ...digite 3; 4; 5; 6; 7; etc.. Aí voce escolhe e digita o número; então começa tudo de novo: se quer isso, digite 1; se quer aquilo, digite 2; se quiser perguntar sobre a sua solicitação, envie um e-mail para qualquercoisa@qualquercoisapontocompontoqualquercoisa , ou um fax para o número... etc. etc. etc.
O Nelson, já exasperado, depois de muitas tentativas e faxes (Ah, a conta da Telefonica!!!!!), escolheu um número qualquer só para poder falar com alguém, uma pessoa viva com quem pudesse dialogar. Conseguiu, falou, mas em vão. Nada aconteceu.

Nem concedido, nem negado. Nada. Esquecidos.
E os telefonemas continuaram, a Telefonica morrendo de rir e nada de nada de nada...

Quando, na quinta-feira passada, 14 de Dezembro, faltando apenas uma semana para a viagem, necas do tal visto, o Nelson pediu ao Tom, um amigo advogado que trabalha em Brasília, que fosse pessoalmente à embaixada tentar deslindar o enigma. Esse amigo fez esse enorme favor e verificou que ninguém lá sabia de nada do caso, e perguntaram o dia e mês do envio dos formulários para que pudessem localizar. Inacreditável o descaso e a má-vontade.

O Nelson mandou todos os dados e comprovantes por fax e o amigo foi mais uma vez pessoalmente na sexta, pois o expediente é das 9 às 10,30, conseguindo que localizassem os documentos e que informassem o motivo da demora. Simplesmente, faltava um RX de tórax, pois iríamos visitar um hospital em Sydney e deveríamos provar que estamos sadios, também dos pulmões, além de todos os exames que já havíamos feito e das vacinas etc..

Até aí, tudo certo! Certíssimo! Só que ninguém nos pediu isso! Como poderíamos adivinhar? Errada é essa atitude de nos ignorarem, (mas só depois de cobrarem o cheque!), de não nos dar nenhuma satisfação ou resposta. Se o Tom não tivesse ido pessoalmente, teríamos perdido o vôo, sem sequer adivinharmos o motivo.

E daí a correria desenfreada pelo trânsito abominável da furiosa Sampa pré-natalina, atrás de médico cadatrado pela embaixada, de Clínica Radiológica cadastrada idem, no fim de tarde de sexta-feira. Ontem. Conseguimos, mas estava me sentindo tão perigosa quanto o Croco acima...

Lamentável! Decepcionante! Primeiro mundo!

Desconsideração, desumanidade, destrato, o que vocês quiserem! E o pior é que agora ficamos sabendo que isso é comum! Tem acontecido com conhecidos de conhecidos, em relação a outros países, como E.U.A. 





postado por Nice às 21:48 em 16/12/2006

De quem são?

São os olhos mais penetrantes e geniais que já vi. Teste: Alguém sabe a quem pertencem?

domingo, dezembro 10, 2006

Heloisa Samarco


Estes desenhos são antigos, de 1962.
Eu ainda cursava a Faculdade de Belas Artes e o modelo, minha amiga Heloisa, posou.
O da direita é um dos melhores que fiz, pela economia de traços e pela semelhança. Heloisa era uma pessoa ímpar. Extremamente boa, séria, sincera e leal, entre inúmeras outras virtudes.
Não nos vemos há muitos anos. Casou-se com um médico e teve cinco filhos.
Sempre foi muito religiosa, o que a ajudou bastante quando perdeu seu primeiro filho, um lindo menino de apenas dois anos de idade, de câncer no cérebro. Admiro-a muito, até hoje. O garotinho começou a andar em curva e caía. O pai, médico, não conseguiu fazer nada por ele. E ela, uma fortaleza, segurou as pontas.
Fez parte da minha vida de estudante em pensionato, nos anos 60. É de uma excelente família de Itapetininga, onde passamos a infância.

sábado, dezembro 09, 2006

Zygmunt

AINDA ZYGMUNT BAUMAN

Para os que se interessaram, um resumo (leiam e percebam como cabe perfeitamente a escrita em espiral):

Nascido na Posnânia em 1925, judeu polonês, tinha 14 anos quando fugiu para a Rússia em 1939, escapando do Holocausto com sua família. De lá voltou após a guerra, filiou-se ao PC, estudou na Universidade de Varsóvia, casou-se com Janina, com quem teve três filhas: Anna (matemática), Lydia (pintora) e Irena (arquiteta). (Eeeeh, DNA!!!)

Zygmunt e Janina trabalharam, ele como Professor da Universidade de Varsóvia, ela como Editora de Enredos Cinematográficos, até que uma nova onda de anti-semitismo e repressão forçou-os ao exílio.
Após três anos em Israel, Bauman foi convidado para chefiar o Departamento de Sociologia da Universidade de Leeds, na Inglaterra, onde permanece até hoje com a família.

Estabelece a diferença entre Pós-Modernidade e Pós-Modernista, enfatizando que, do mesmo modo que ser um Ornitólogo não significa ser um pássaro, ser um Sociólogo da Pós-Modernidade não significa ser um Pós-Modernista, o que definitivamente não é.

Pós-Modernidade significa uma sociedade, um tipo de condição humana, enquanto que Pós-Modernismo se refere a uma visão do mundo que pode surgir, mas não necessariamente da condição Pós-Moderna.

E nas palavras dele:

“Ser um Pós-Modernista significa ter uma ideologia, uma percepção do mundo, uma determinada hierarquia de valores que, entre outras coisas, descarta a idéia de um tipo de regulamentação normativa da comunidade humana e assume que todos os tipos de vida humana se equivalem, que todas as sociedades são igualmente boas ou más. Enfim, uma ideologia que se recusa a fazer julgamentos e a debater seriamente questões relativas a modos de vida viciosos ou virtuosos, pois acredita que não há nada a ser debatido. Isso é Pós-Modernismo.
Mas sempre estive interessado na Sociologia da Pós-Modernidade, compreender esse tipo curioso e misterioso de sociedade que vem surgindo ao nosso redor. E a vejo como uma condição que ainda se mantém eminentemente moderna no seu esforço de modernização compulsiva, obsessiva, Modernidade sem ilusões.”

sexta-feira, dezembro 08, 2006

Zygmunt Bauman

Adoro este desenho, que é inédito.

Numa tarde quente e ensolarada, com aquela luz digna de Van Gogh, ao ver num jornal a foto de um velho senhor de cabelos branquinhos como Tio Patinhas, com linhas, sombras e traços tão interessantes, pensei que há anos não desenhava, assim na raça, na ponta do lápis mesmo e, antes mesmo de ler o artigo, procurei meu velho lápis tcheco 6B. E então, só para exercitar aquele talento enterrado e já esquecido, fui buscar um bloco ainda mais velho, do início dos anos 70, já amarelado, manchado pelo tempo e meio furadinho (se conseguirem aumentar o zoom, encontrarão alguns furos de traças...), mas cuja textura é inigualável e... Mãos à obra! "Como estará meu traço", pensei.
Sem dificuldade, brincando( este é o segredo), saiu a figura central. Só para avaliar o meu nível de ferrugem no desenho.
Aí pensei: "Mas... quem é esse velhinho bonito de olhar tão, mas tão sério e direto, que parece que nos perfura? Alguém pode perguntar e eu não saberei responder". E escrevi em cima o nome dele de qualquer jeito, só para me lembrar.
E em minha cabeça, a mesma pessoa hipotética pergunta: " "Mas... quem é Zygmunt Bauman?"
Por isso, resolvi condensar e escrever a biografia dele em volta da figura, só para me lembrar. Como tudo que faço é assim, no impulso, fui gostando cada vez mais do que lia e escrevia e acabou ficando maior do que planejara (isto é, não planejara nada...). Hoje é meu amigo Zyg... Mas, no final, gostei do jeito que está, a lápis mesmo, tudo à mão livre mesmo e meio torto, porque me agradam coisas meio tortas, mais do que as muito certinhas.

Papel manchado, furado, amarelado, para falar de Modernidade Líquida. Quem quiser saber mais, vai ter que ler em espiral.

sábado, dezembro 02, 2006

A Confiança

Como é bom ter confiança em alguém!
Alguém que a gente nem conhece pessoalmente.
Alguém que apareceu na nossa vida de repente, assim como por acaso, se é que existe acaso, o que eu não acredito.
Tudo tem sua causa e efeito.
Quando alguém aparece em nossa vida, é porque tem uma função, para não dizer missão.
Qual é a nossa missão ao invadir a vida de alguém?
Qual é a missão de alguém ao invadir a nossa vida?
Assim é Timtim, digno de confiança, assim eu sinto. Meu amigo.
Obrigada, Timtim. Carta branca você tem.

A viagem no tempo e no espaço



Partiremos no dia 22 de Dezembro, às 06,35h para Santiago e de lá para Sydney só às 23,05h. Como há uma diferença de 13 horas para a frente de fuso horário, "perderemos" no tempo essas horas.
Se Deus quiser, chegaremos pela manhã no dia 24, podres de cansados, mas cheios de expectativa e amor pela filha, genro e nova netinha.
A foto à esquerda é da Darley Street, bem em frente ao apartamento da Alessandra, que fica no prédio de apenas três andares, acima. A Darley Street tem uma pequena subida e, quando atingimos o topo, vemos o mar. Descemos um pouco e estamos na praia. Como vocês podem ver no mapa (minúsculo para o Shiost), a rua paralela é a de um campo de golf. Dá pra querer voltar para São Paulo?... Em rosa, no mapa, do outro lado do campo de golf, fica o Mona Vale Hospital, pista de pouso da Rebecca.

Estando em Sydney desde o Natal, assistiremos ao estonteante espetáculo do Reveillon e depois aguardaremos o principal acontecimento, o nascimento da Rebecca, lá pelo dia 15 de Janeiro, segundo o previsto.

A viagem de volta está marcada para as 10,45h do dia 27 de Janeiro, só que como estão guardadas no tempo aquelas horas perdidas e que serão recuperadas, parece que aterrissaremos em Santiago às 9,45 do dia 27, portanto, uma hora antes de termos saído de Sydney... E então, decolaremos de Santiago às 14,25 do mesmo dia 27! Como São Paulo, com horário de verão, está duas horas na frente de Santiago, acho que chegaremos entre 20 e 24 horas do dia 27 ou zero hora do dia 28 ??!!?? Jesus Cristo!!!! Ai meus neurônios!

Não assino o que disse!

É de pirar a cabeça de qualquer um!