segunda-feira, abril 26, 2010

Se esta rua, se esta rua fosse minha...

A Rua dos Meus Sonhos (Bretanha)

Se esta rua,
Se esta rua fosse minha...

Eu mandava

Eu mandava ladrilhar

Com pedrinhas

Com pedrinhas de diamantes...

Para o meu

Para o meu amor passar...


sábado, abril 24, 2010

Dever versus Prazer

O conceito de Dever é uma chatice. Ou não?


Dever
v. tr.

1. Estar obrigado a.
2. Ser necessário.
3. Ter de suceder.
4. Ter dívidas.
5. Ser provável que.
6. Ter a dívida de.
7. Estar reconhecido (a alguém) por.
s. m.
8. Ato que tem de se executar em virtude de ordem, preceito ou conveniência.
9. Obrigação.

Prazer (ê)
s. m.

1. Sentimento agradável que alguma coisa faz nascer em nós.
2. Deleite, gozo, delícia.
3. Gosto, desejo.
4. Alegria, contentamento.
5. Boa vontade, agrado.
6. !Distração, divertimento.
v. intr.
7. Agradar, aprazer, comprazer.

Mas o conceito de Prazer é uma gostosura... Ou não?

terça-feira, abril 20, 2010

O que é bom para nós...


"O que é bom para nós pode não ser bom para os outros."

E agora?



sábado, abril 17, 2010

Como a gente se diverte!

Quando era uma jovenzinha, a palavra DIVERSÃO não era muito bem considerada. Pensava-se que era uma atividade fútil. Aliás, FÚTIL era ainda pior.
Era uma forma de educar naquela época, sob o chicote da Moral e dos bons costumes. Em geral fui uma criança "educadinha", tranquila e ávida leitora. Vivia lendo.
Diziam que era "de mau gosto" rir muito. Gargalhar, então... nem se cogitava... Pular, gritar, correr, subir em árvores... nem pensar! Também não se podia pronunciar as palavras "odeio", ou "detesto" sem que imediatamente fosse desencadeada uma reação de sobrancelhas unidas sobre olhares severos e lábios apertados...
Mas é claro que eu fazia tudo isso... mas com um sentimento de culpa sempre presente.

Hoje os costumes mudaram e a palavra DIVERSÃO tem uma agradável conotação. (Até a palavra FÚTIL tem seus encantos...)
E as palavra "pecado" e "culpa" andam bem fora de moda...

quarta-feira, abril 14, 2010

Rebecca, a Fotógrafa

Foto da Alê, de autoria de Rebecca

A pedido do Timtim

terça-feira, abril 13, 2010

Inocência


Quando recuperamos a inocência...

Como é bom e valioso esse sentimento. Quando voltamos a ser crianças e sentimos alegria, pura e resplandescente alegria!
Quando conseguimos SENTIR, sentir de verdade as coisas mais simples e descomplicadas!
Quando conseguimos desvendar a alma e recuperar a honestidade e a beleza...

quarta-feira, abril 07, 2010

A Páscoa na Austrália


REBECCA COM CHAPÉU DE PÁSCOA

Eu não sabia, mas em alguns lugares há uma tradição de desfilar chapéus na Páscoa.
Alessandra e Rebecca confeccionaram um chapéu baseado no do Chapeleiro Louco, do filme Alice, de Tim Burton, uma diversão. Ficou assim.

Gostaram? Eu adorei!
Alê improvisou um estúdio fotográfico na garagem e tiraram fotos uma da outra.

sábado, abril 03, 2010

Gentil Mamoeiro


O Mamoeiro-Fêmea


Gentil Mamoeiro crescendo altaneiro
À beira da encosta a caminho do mar...
Por sobre mil flores se alonga e levanta,
Não sabe que é planta, só quer ver seu par...


Ao nascer do dia, o mar contemplando,

Sentiu que morria de amor pelo mar...

Um sonho acalanta de amor impossível,

Que freme invencível e lhe faz penar


Gentil Mamoeiro de folhas macias

Pensou que podia sair do lugar,

Deixar as encostas e as pedras tão frias,

Tornar-se um veleiro e as águas beijar...


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Num fim de semana de outubro de 2007, em Paraty, na casa de um casal amigo, tivemos uma inesquecível experiência de beleza.

Chegamos à noite de sexta-feira e chovera muito. Nada se via. Subimos a encosta e chegamos à casa lá no alto, sem saber do presente que nos seria ofertado.

A casa foi construída no alto da encosta, com colunas de pedra e aço e paredes externas de vidro.

Do quarto que nos foi destinado pudemos assistir, a partir do negror da noite para a madrugada, o espetáculo de um céu azul-marinho lentamente se preparando e ganhando cores para o milagre do nascer do sol.

À medida que a paisagem aos poucos ia clareando, podíamos começar a vislumbrar formas de morros em todos os planos e perceber que o mar estava incluído em todo o seu mistério e magia. A vista é de tirar o fôlego.

Mas uma pequena árvore começava a tomar forma, atrapalhando um pouquinho a vista, com seus galhos como braços abertos e levantados em louvor. Era um mamoeiro-fêmea, inclinando-se na direção do mar, como se quisesse mostrar a ele seus frutos pujantes e belos como seios femininos. Logo a arvorezinha estava em primeiro plano.

O céu se purpureava e se alaranjava, o sol nasceu em todo o seu esplendor e o mamoeiro destacava-se entre as flores que recobriam o solo a seus pés.

E me veio essa poesia, agora já transformada em letra de música.