Ostenbarth
segunda-feira, abril 26, 2010
sábado, abril 24, 2010
Dever versus Prazer
O conceito de Dever é uma chatice. Ou não?
terça-feira, abril 20, 2010
sábado, abril 17, 2010
Como a gente se diverte!
quarta-feira, abril 14, 2010
terça-feira, abril 13, 2010
Inocência
Quando recuperamos a inocência...
Como é bom e valioso esse sentimento. Quando voltamos a ser crianças e sentimos alegria, pura e resplandescente alegria!
Quando conseguimos SENTIR, sentir de verdade as coisas mais simples e descomplicadas!
Quando conseguimos desvendar a alma e recuperar a honestidade e a beleza...
quarta-feira, abril 07, 2010
A Páscoa na Austrália
Alessandra e Rebecca confeccionaram um chapéu baseado no do Chapeleiro Louco, do filme Alice, de Tim Burton, uma diversão. Ficou assim.
Gostaram? Eu adorei!
Alê improvisou um estúdio fotográfico na garagem e tiraram fotos uma da outra.
sábado, abril 03, 2010
Gentil Mamoeiro
O Mamoeiro-Fêmea
Gentil Mamoeiro crescendo altaneiro
À beira da encosta a caminho do mar...
Por sobre mil flores se alonga e levanta,
Não sabe que é planta, só quer ver seu par...
Ao nascer do dia, o mar contemplando,
Sentiu que morria de amor pelo mar...
Um sonho acalanta de amor impossível,
Que freme invencível e lhe faz penar
Gentil Mamoeiro de folhas macias
Pensou que podia sair do lugar,
Deixar as encostas e as pedras tão frias,
Tornar-se um veleiro e as águas beijar...
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Num fim de semana de outubro de 2007, em Paraty, na casa de um casal amigo, tivemos uma inesquecível experiência de beleza.
Chegamos à noite de sexta-feira e chovera muito. Nada se via. Subimos a encosta e chegamos à casa lá no alto, sem saber do presente que nos seria ofertado.
A casa foi construída no alto da encosta, com colunas de pedra e aço e paredes externas de vidro.
Do quarto que nos foi destinado pudemos assistir, a partir do negror da noite para a madrugada, o espetáculo de um céu azul-marinho lentamente se preparando e ganhando cores para o milagre do nascer do sol.
À medida que a paisagem aos poucos ia clareando, podíamos começar a vislumbrar formas de morros em todos os planos e perceber que o mar estava incluído em todo o seu mistério e magia. A vista é de tirar o fôlego.
Mas uma pequena árvore começava a tomar forma, atrapalhando um pouquinho a vista, com seus galhos como braços abertos e levantados em louvor. Era um mamoeiro-fêmea, inclinando-se na direção do mar, como se quisesse mostrar a ele seus frutos pujantes e belos como seios femininos. Logo a arvorezinha estava em primeiro plano.
O céu se purpureava e se alaranjava, o sol nasceu em todo o seu esplendor e o mamoeiro destacava-se entre as flores que recobriam o solo a seus pés.
E me veio essa poesia, agora já transformada em letra de música.