Ostenbarth
domingo, novembro 29, 2009
A CONVIVENCIA E' UMA ARTE....
A convivencia e' uma arte.
Nos, mulheres, NAO SOMOS fantoches, nem marionetes, ou bonecas de inflar...
Assumo totalmente a minha personalidade de MULHER, com minhas qualidades e meus defeitos, nessa ordem! Assumo tambem que o homem (o meu, pelo menos...) tem suas qualidades e seus defeitos, pois isso e' o comum, o normal e, talvez ate', o desejavel - como diz a primacacula - para nossa "simbiotica" evolucao...
Mas que nao e' facil a bendita convivencia diaria, nao e' mesmo!
Uma vez, ha' muitos anos, discutindo com o Nelson sobre bobagens (como sempre, sobre bobagens, porque nas coisas muito importantes concordamos 100%), chegamos ao clube no auge do desentendimento.
Mal notamos que ja estavamos no corredor da diretoria, quando vimos, la' no fundo, um amigo que se aproximava, longe ainda. Esse amigo nosso, um belo dia deu-lhe na cabeca que queria ir embora de casa e foi mesmo, mas acabou voltando uns tres meses depois. Ao ve-lo, naquele milesimo de segundo pensei que seria a solucao para no’s. Entao, virei-me furiosa para o Nelson e disse:
—`As vezes, tenho vontade de ir embora de casa! – ao que ele respondeu mais que depressa:
— Eu tambem!
— Entao vamos juntos! - retruquei... E caimos os dois na risada.
Este texto foi inspirado nos comentarios que temos feito, a primacacula e eu, no blog do Turini, o Confidencias ao Espelho, cujo link esta' no lado direito da pagina, como ggturini. 'E so' clicar no link que vai direto para la', Timtim.
No's duas adorariamos que o Timtim e o Zeca participassem. O Shiost tambem, se estiver lendo isto, assim como a Lucy, ausentes ha' tanto tempo.
sábado, novembro 28, 2009
quinta-feira, novembro 26, 2009
O Museu Paul Getty
E isto e' so' uma pequena parte do Getty Center.
Tambem gosto das coisas antigas e romanticas, mas estou vendo agora que as coisas modernas e praticas tem um imenso charme tecnologico. Vou descrever para voce as minhas impressoes.
Primeiro voce chega, pela rua perto da San Diego Freeway, em frente a entrada para o Getty Center. E' uma entrada ate' modesta, que absolutamente nao prepara voce para o que esta' la' em cima. E voce vai em frente, ate' chegar a um elevador, que o levara' ate' a plataforma, um andar acima, seguindo a indicacao da placa: TRAIN.
Mal voce pisa na plataformazinha de marmore travertino bruto, rodeada por verdes cercas vivas, e imediatamente o trenzinho eletrico, branco e imaculado por dentro e por fora, chega silenciosamente. Voce e os outros visitantes entram e ele, sem ruido, vai subindo a encosta da Serra de Santa Monica devagarinho, devagarinho, para voce poder admirar a vista maravilhosa, curva apos curva, ora da cidade, ora do mar, ora da serra. E de repente, la' em cima, voce chega `a segunda plataformazinha, tambem rodeada das cercas vivas, onde voce desce e se depara com o espetaculo do complexo do Getty Center, que nao abriga so' o museu, *mas tambem os programas Getty de pesquisa, conservacao e subvencao (a Getty Foundation).
John Paul Getty (1892-1976) fez fortuna com o petroleo e se tornou um colecionador de arte fervoroso. Ele queria que sua colecao – concentrada na arte europeia, do renascimento ao po’s-impressionismo – fosse aberta ao publico de graca. Tambem se encontram aqui as antiguidades etruscas, gregas e romanas, que estavam em exposicao na Getty Villa, em Malibu. Era um colecionador ousado, que parecia gostar mais de ir em busca de um objeto do que em ossui-lo. Desde sua morte, o Getty Trust aumentou o patrimonio do museu com a compra de obras da mais alta qualidade. Foram tambem criados novos departamentos, como os de fotografia, desenhos e manuscritos.*
*Texto em azul, emprestado do Guia Visual – Folha de Sao Paulo
J. Paul Getty Center
Veja a distancia entre os quadros:
E' o que eu digo sobre muito espaco e poucas obras.
OS IRIS de Van GOGH
segunda-feira, novembro 23, 2009
A Ideia do Jay
domingo, novembro 22, 2009
sexta-feira, novembro 20, 2009
Los Angeles
E' uma cidade tao grande que fica dificil andar por ela.
Tem, relativamente ao seu tamanho e populacao, poucos transportes publicos, o que tira a paciencia dos losangelenses (ou losangelinos?) ou os chamaremos simplesmente de "Anjos"?..., que decidem comprar carros, entupindo a cidade nas horas de rush, causando enormes congestionamentos em todas as grandes vias, que sao muitas.
Outra peculiaridade: a cidade foi formada no deserto e a temperatura agora, que estamos em pleno outono, e' por volta de 20 a 28 graus durante o dia, um sol brilhante de doer, mas 'a tarde, la' pelas 16:00, baixa o sol e cai a temperatura numa velocidade estranha para no's dos tro'picos. Comeca a ficar frio, sem vento, e a temperatura vai caindo ate' mais ou menos 12 ou 10 graus, ou ainda bem menos.
Outra coisa, e' que nao chove aqui, quase nunca. A a'gua que serve a cidade vem do rio Colorado, muito longe daqui. Do aviao, vi uma u'nica represa, no meio do deserto. Suponho que seja dali que vem a a'gua.
Vou contar a voces as nossas aventuras pela cidade nesse dia (13 de Novembro, sexta-feira passada).
Sempre gostamos de andar a pe' ou de onibus para sentir o povo e seu modus vivendi, por isso resolvemos ir de onibus ao Cirque de Soleil, com os ingressos ja’ comprados pela Internet, para as 18 horas.
O Circo esta’ armado na Praia de Santa Monica e pudemos tomar facilmente apenas um onibus ate’ la’. Mesmo assim, a Chris imprimiu todo o trajeto e o numero do onibus para os dois velhinhos corajosos andarem sozinhos nesta cidade “perigosa”, que tem assaltos, incendios e terremotos. (Como se nao mora’ssemos em Sampa…)
Sai’mos muitas horas antes para dar um passeio pela Promenade, um “calcadao” chique, de lojas o’timas, tudo muito bonito e caprichado, ja’ enfeitado de luzes para o Natal.
Mas nao deu tempo. Comemos um sanduiche ra’pido e deixamos o passeio para depois do circo. De repente o sol foi descendo e a temperatura caindo.
Dava para ver a linda lona amarela e azul, sobre os mastros embandeirados apontando para o ce’u azul, la’ na praia, o mar ao fundo. Chegou a hora e fomos para o Cirque. O espeta’culo era o Kooza, a historia de um menino com uma pipa, que encontrou um ma’gico, que com sua varinha de condao fez aparecer um casal de ciclistas e uma caixa. Dentro da caixa tinha um circo… com todos os seus artistas, malabaristas, contorcionistas, palhacos e ma’gicos, trapezistas e equilibristas, alem de um numero dificilimo, com duas imensas rodas girando uma em volta da outra, onde dois homens andavam por dentro enquanto elas giravam e depois um deles andava la’ em cima, por fora, corria e pulava corda. Nao da’ para descrever, so’ vendo mesmo!
Como sempre, o Cirque de Soleil e’ deslumbrante em seus artistas vestidos e maquiados criativa e maravilhosamente, e em seus numeros de quase impossivel dificuldade.
Ainda bem que a Chris havia me emprestado uma echarpe comprida de pashmina, que deu para enrolar nos pescocos dos dois, pois quando saimos, ‘as 20 horas, fazia frio e e’ claro que fomos passear na Promenade e aproveitei para comprar uma blusa para vestir por baixo da camisa fina que estava usando.
Quando nos demos conta eram 22 horas e estava frio para danar!
Tentamos tomar um taxi, mas quando passava algum, raro, ja’ estava ocupado. Teri’amos de chamar algum por telefone, mas o Nelson nao queria, porque se lembrou que quando a Chris chamou um deles, perguntaram tanta coisa para ela que ele nao saberia responder. Entao, taxis, fora! Esperamos mais de uma hora pelo onibus 704 e nenhum aparecia. Mas passaram alguns de numero 4, de uma linha diferente, mais popularzona. Lembrei-me de que esses passaram pelo ponto de ida e resolvemos tomar esse mesmo. O frio estava intenso e no’s, desagasalhados.
Imaginem se pega’ssemos outra gripe, ou tive’ssemos uma recai’da.
Nem pensar! Ter de usar ma’scaras novamente? Nao poder beijar o cabelinho cheiroso do Andre’, nao poder pegar na sua maozinha, nos seus pezinhos? Nem imaginar tal barbaridade! Comecei a ficar nervosa…
Passou um numero 4 e fui entrando, o Nelson meio bravo atra’s, obrigado a me acompanhar, nao ia me deixar tomar um onibus sozinha aquela hora da noite. E’ verdade que os usuarios deste onibus tinham uma aparencia bem diferente dos do 704, muitos homens jovens e mal encarados, arrogantes, alguns davam ate’ um certo arrepio de medo. O Nelson me olhando feio, eu insegura… mas prestando toda a atencao aos nomes das ruas para ver se estavamos indo na direcao certa.
Chegando ao cruzamento com a Vine Ave, puxei o cordao e o onibus parou. O Nelson foi pego de surpresa e desceu atras de mim, esbravejando que haviamos descido um ponto antes. Sem olhar para tras, sem ver o nome da rua, respondi que entao deviamos andar para a frente. E fomos. Mas agora, sim, estavamos errados.
Eram 23 horas e 30 e estavamos nos afastando da Vine em direcao ao norte. Os nomes das ruas que atravessavamos eram desconhecidos, o frio estava cortante, minhas pernas forcadas ao maximo e a Avenida Vine nao chegava, e’ logico… Ja’ ficara para tras ha’ muito tempo.
Meia noite. As ruas desertas, compridas, indiferentes… Nem carros, nem onibus passavam mais.
Pela minha cabeca passavam flashes do Jay dizendo que tivessemos muito cuidado, que havia assaltos e maldades. E tambem, de repente, passou a ideia de que o Nelson estivera errado e que haviamos descido, sim, no ponto certo, mas do outro lado da esquina e que a Vine ficara la’ atras… Mas ele nao acreditava…
Tive de sentar num banco gelado, porque nao podia mais parar em pe’… E tive o primeiro ataque de riso, pelo ridiculo da situacao. O Nelson ficou mais bravo. Mas teve de aceitar minha decisao de voltar tudo para tras.
E desta vez estavamos voltando para casa…
Enregelados e a pe’… Tive mais um ataque de riso, ate’ chegarmos ‘a nossa rua, mais de meia noite…
A Chris abriu a porta, a situacao invertida: os pais chegando tarde, causando preocupacao… e tive meu terceiro ataque de riso…
quarta-feira, novembro 18, 2009
terça-feira, novembro 17, 2009
Andre' e' um doce!
segunda-feira, novembro 09, 2009
CONTAR TUDO VAI SER BEM LONGO...
domingo, novembro 01, 2009
Los Angeles, cheguei!
Para ler o que escrevi, voces devem ir ateh meu novo blog: