Ostenbarth
sábado, novembro 25, 2006
quinta-feira, novembro 23, 2006
La Violetera gostava de gatos
E ainda gosta. ainda mais do que de cachorros, talvez por serem mais limpos. O que está no colo foi um gatinho branco e bonito que me fazia companhia nos programas solitários de leituras, aos 12 anos.
Mas a da esquerda foi uma das mais importantes figuras felinas na minha vida adulta. Chamava-se Tijuca, porque o nome verdadeiro (Cherry Brandy) não pegou. Foi adquirida para me fazer companhia na difícil gravidez do Rodrigo (pretexto para tê-la, pois o Nelson não gostava de gatos). Tive de ficar em repouso absoluto até o oitavo mês e a Tijuca veio nos alegrar a vida e deixou para sempre a marca de sua vibrante personalidade. Nesta foto ela estava com apenas 45 dias e já era um filhote fora de série. Até o Nelson se apaixonou. Ela era hiperativa, o que num gato é virtude, pois é sabido que os gatos são preguiçosos por natureza. Mas a Tijuca não era de modo algum inconveniente, nem perturbadora da ordem. Mas isso os gatos não são, exceto quando apaixonados. Ela também passou por isso. Apresentamos a ela no tempo certo, um siamês maravilhoso chamado Dudu. Ele era tão lindo que era mesmo "um gato" (!!!) e seus olhos de safira aprisionaram a alma de Tijuca e ela se derreteu em lancinantes miados e trejeitos dos mais sexy que já vimos. Descobrimos então por que chamam as moças de "gatas"... Dessa paixão, nasceram dois siameses puros, mas infelizmente, não vingaram.
Tijuca deixou este mundo pela vontade poderosa da pastora alemã do caseiro da nossa chácara. Tinha somente dois anos e, muito asseada, numa noite de verão intenso, ao procurar fora de casa por um cantinho de terra, pulou uma janela aberta enquanto dormíamos. Ouvimos um único e agoniado grito, que nos fez voar para fora desesperados. Mas... em vão. Pendurada da boca da cachorra que, acostumada a pegar gatos, pássaros e o que quer que caísse do nosso lado do muro, ao ver nosso horror, baixou as orelhas e depositou-a gentilmente sobre a grama. Ainda tivemos esperança e nos ajoelhamos para cuidar da gatinha. Nada havia a ser feito. Cães sabem como matar gatos rapidamente.
Foi a primeira vez que vi o Nelson desmoronar e chorar inconsolavelmente.
quarta-feira, novembro 22, 2006
Violetas
Violetas são flores da mais gentil delicadeza e de uma beleza singela e sem artifícios.
São pequenas e só se apresentam em grupos.
Nascem por baixo de suas próprias folhas, encolhidinhas em suas hastes finas e frágeis.
Só quando já estão quase desabrochadas é que começam a se aventurar por cima das folhas.
E quase nunca vêm sós. Parece que uma está sempre a esperar pela outra para ter a coragem de abrir totalmente suas pétalas.
Mas, assim que uma endireita sua haste, as outras recebem o chamado e atendem prontamente.
E então, é aquela maravilha!
Uma explosão de cores, sustentadas por fortes folhas em vários tons de verde. Essas que vocês podem ver são de minha sogra, que cuida delas pessoalmente.
domingo, novembro 19, 2006
sexta-feira, novembro 17, 2006
O Rottweiller que venceu
domingo, novembro 12, 2006
sábado, novembro 11, 2006
"Portas e Janelas"
Levei quase três meses para conseguir pintar o meu primeiro quadro abstrato. Sofri, sofri e sofri. Era a primeira coisa em que pensava antes mesmo de me levantar e era a última que me avassalava antes de dormir. Tentei o primeiro com tinta acrílica, que não conheço bem. Não gostei. Não consegui a cor certa, o tom certo. Fiquei decepcionada comigo mesma. Duvidei de minha capacidade.
O quadro me foi encomendado para o saguão de um prédio de apartamentos. Mede 1,20m por 0,80m.
Então abandonei o primeiro e tentei o segundo quadro: voltei para a tinta a óleo, velha amiga e companheira e consegui de alguma forma pintar a base, que eu chamo "cobrir a tela". E detestei.
Divirta-se. Não pense. Não se preocupe. Mas como, meu Deus? Por onde? Via um campo coberto de folhas secas, camadas delas, escondendo o caminho, dia após dia. Sabia que o caminho estava por baixo delas, mas não o encontrava. E pensava que, além do caminho estar oculto, ainda havia uma porta fechada. E o tempo passando! E a parede vazia. E a primeira camada do quadro errada! Algumas vezes a palavra desista passava pela minha mente mais do que cansada. Reagia com todas as minhas forças. Desistir? Nunca!!!
Já não dormia, procurando a idéia. Um amigo pintor tentou tirar da minha cabeça a pintura abstrata, dizendo que qualquer um pinta assim. Absolutamente, não é verdade! Sofri isso na carne . Mas persisti, continuei procurando o caminho e a chave da porta.
Pedi uma luz e uma força ao Infinito. Mais alguns dias e minha vida virou de cabeça para baixo. Nada acontecia. Marasmo. Silêncio. Já não conseguia fazer nem as outras coisas. Faltei a quatro aulas do Wizard, porque não conseguia estudar. E o tempo passando... E a parede vazia.
Então resolvi descartar a segunda tela. Mas antes, já que não prestava mesmo, peguei um pincel e comecei a brincar.
E o quadro surgiu. E chama-se "Portas e Janelas".
terça-feira, novembro 07, 2006
Cangurus descansam e Koala dorme
sábado, novembro 04, 2006
O Dia das Bruxas
Aqui já houve Darth Vader, com aquela espada de luz e tudo, o Charada, Vampiros, Mortícias, Bruxas, Bombeiras (isso mesmo, as meninas), e muitos outros que já não me lembro.
São bastante divertidos meus quatro filhos e os amigos deles mais ainda. Todos tocam algum instrumento, participaram de bandas (o Flávio Rubens ainda participa). Dessas festas ficaram as fantasias.
Dois outubros em New York já me familiarizaram com os "Doces ou travessuras?" e, este ano, aqui em São Paulo, tivemos isso aqui no bairro.
Era uma alegria tão grande da criançada pedindo doces, que não resisti e vesti a roupa de bruxa e fui levar doces lá na frente. Foi muito engraçado. Dei uma volta no quarteirão à noite vestida assim e fiz o maior sucesso... As crianças se encantaram.